⠀⠀⠀4U - 1S | NO.6: A cidade perfeita!

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Este blog é exclusivamente feito por um membro da equipe For You a fim de entreter e divertir o leitor. Nada presente aqui possui o objetivo de ofender nem denegrir a imagem de alguém. Qualquer reclamação, sugestão, crítica, ou elogio deve ser depositado na ouvidoria da   equipe.

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  ꥃ ◌ 𝘄𝗲𝗹𝗰𝗼ᰔ𝗲 ૪ 𝘁𝗼 𝕞͢𝕪 ░⃟ 𝗢𝗻𝗲-𝘀𝗵𝗼𝘁 ୬  

ıllı 𝔹𝕪: Ligh(𝘁) 𓂅 NO.6 ✩̷ Shi𝗼̸̷𝗻! 𝗡ão! 𝆹𝅥  

❐ 𝐬𝐡𝐢𝐨̼𝐧 :heart: 's 𝗻𝕖𝕫𝘂𝗺𝕚   ᭥ ᭥ 𝐲𝐨⃔𝐨𝐧 ✕ 𝐬𝐞𝐨𝐤 ❅

  홪 𝐬𝐨𝐩𝐞 𝐬𝐭𝐚𝐧 ╭╯ 𝗆𝗒𝗀 ✕ 𝗷𝕙𝘀 𓂃 10⨾10  

⩩ 𝗠𝗲 𝕡𝕣𝕠𝕥𝕖𝕛𝕒 𝕔𝕠𝕞 ⃕ 𝘀𝗲𝘂 𝕒𝕓𝕣𝕒𝕔̧𝕠 ๑

➹ 𝗩𝗶𝘃𝗲𝗿 𝕟𝕠 𝘀𝗲𝘂 ͎ 𝕒𝕓𝕣𝕒𝕔̧𝕠. 𓏭

    » 홫 황 𝕚𝕟𝕥𝕣odução ⺌ :hearts: ㅋ    

Oi, oi! Luzinha na área :smirk_cat: 🧚🏻‍♀. E ai, meus nenéns, como vocês têm estado? Bem? Mal? Bom, quero que saibam a seguinte filosofia que foi muito bem criada por minha mãe, a própria filósofa (alguém ajuda 🤡): “O tempo não cura nada”. O que isso tem a ver? Não me perguntem, só quis ressaltar esse pensamento inteligente dela porque isso é raro, hehe.

Porém, como podem ver no título, hoje estou em nome da 4U! Porém, desta vez diferente, não trazendo um blog off/on-topic, quiz ou uma enquete; mas sim uma one-shot! Sim, sim! Daqui em diante, vocês sempre irão me ver postando estórias em nome dessa equipe lindíssima! E também, olhem só, é sope! Gente, eu sou muito 'boiolinha por esse meu otp :pensive: :revolving_hearts: . A propósito, já conhecem a Quatro U (4U)? Não? No tópico abaixo irão conhecê-la, hehe!

    » 홫 황 𝕖𝕢𝕦ipe 4U ⺌ :hearts: ㅋ    

Está à procura de pessoas que atuem em várias áreas? Somos a escolha certa. Inspirada na música For You do Bangtan Sonyeondan, temos como principal objetivo; ajudar aqueles que precisam, seja em edições, estéticas, entretenimento ou apoio psicológico.

Fazendo jus a sua tradução (Para Você), trabalhamos voluntariamente e nos empenhamos ao máximo. Apesar das nossas responsabilidade, somos, além de colegas, uma família bastante unida.

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    » 홫 황 𝕟𝕦𝕞ber six ⺌ :hearts: ㅋ    

No.6 (ナンバー・シックス Nanbā shikkusu) é uma série composta de nove romances escrita por Atsuko Asano e publicada pela editora Kodansha entre outubro de 2003 e junho de 2011. A história ganhou uma adaptação para mangá desenhada por Hinoki Kino e um anime de onze episódios, produzido pelo estúdio Bones, que foi ao ar em Julho de 2011.

Fonte: Wikipédia :foggy:

    » 홫 황 𝕠𝕟𝕖-shot ⺌ :hearts: ㅋ    

O frio se fez presente em NO.6 e uma tempestade estava por vir. As nuvens se encontraram, fechando totalmente o sol e deixando o céu nublado. Mesmo com o frio e a possível tempestade, as famílias da cidade não estavam tristes. Pelo contrário, tamanha era a felicidade de todos que moravam ali. Porém, era tudo tão certo, que alguns adolescentes se questionavam o porquê de tanta perfeição. Mas, isso o governo não falaria, nunca.

Yoongi tinha apenas seus treze aninhos, enquanto estava em seu quarto. Tinha uma grande varanda em seu quarto, e mesmo com a porta encostada, as cortinas azul marinho, dava um ar de vida naquele cômodo que se baseava em cinza, branco e preto. Mesmo que o branquinho quisesse pintar seu quarto de vários tons de azul — pois era sua cor favorita —, as casas em NO.6 eram criadas por padrão; algumas menores, outras maiores, mas tinham as mesmas paletas de cores.

O acastanhado deu um grito não tão alto quando ouviu o barulho estrondoso de um raio. Se assustou, claro, o que o fez ir correndo até a enorme porta para a fechar; mas, foi interrompido. Yoongi olhou para baixo e viu um garoto, ele deveria ter sua idade. O citado pensou que não poderia deixar o mesmo ali naquela chuva tão intensa. Se ele caiu ali, é porque estava machucado e Yoongi odiava ver as pessoas machucadas.

O ajudou a se levantar e finalmente conseguiu fechar a brecha da porta que era o que causava o vento rebelde dentro de seu quarto. Respirou fundo e seu olhar imediatamente caiu sobre o garoto, até então, desconhecido.

— Quem é você? — Ia continuar com as perguntas, mas viu uma quantidade de sangue no braço dele, o qual o mesmo apertava.

Viu o tal garoto fazer uma expressão de dor, mas logo ele tratou de fingir não estar sentindo tal coisa. Yoongi pegou a caixinha de primeiros-socorros que todos os membros de todas as famílias recebiam. O puxou com cuidado e sentou ele em sua cama, logo se sentou ao seu lado. Tirou a camisa do menino e seu coração foi partido ao ver o machucado que estava começando a sangrar mais.

O moreno tratou de cuidar do ruivo, então ou alguns algodões e desinfetou o mesmo para que não houvesse risco de infecções. Quando terminou, enrolou o braço numa faixa — que dentro tinham gases, para que nada vazasse — e prendeu a mesma com um esparadrapo, para a mesma não soltar/sair.

— Nezumi. — disse baixo e Yoongi se surpreendeu. — E você?

— Yoongi. — sorriu, mostrando seu sorriso gengival. — Como você se machucou, Nezumi?

— Eu estava... pulando pelos telhados, fugindo dos guardas. Por azar, eu não vi a sua varanda e caí nela.

— Mas isso não explica como se machucou.

— Deixe-me terminar então. Eles me acertaram com algo, parecia uma madeira. Mas, eu não tenho certeza se era.

— Por que estava fugindo?

— Por que você faz tantas perguntas?! Se bem que é meio óbvio. Traduz meu nome, você parece ser inteligente o suficiente para saber japonês.

— Rato. É por isso que lhe prenderam? Mas não faz sentido...

— Não é óbvio? Há japoneses aqui, e, acham que eu sou uma praga ou uma maldição. Por isso me prenderam, por Nezumi significar rato. — De repente, ouviram uma mulher falar.

— Yoon! Venha comer, filhote! Fiz tteokbokki! — Disse do andar de baixo.

— Eu já estou indo, mamãe! — disse saindo correndo do quarto e fechando a porta, nervoso. Desceu as escadas e se direcionou até a cozinha grande. — Pode colocar em dois pratos?

— Colocar a comida em dois pratos? Por quê? — Perguntou confusa.

— Eu... eu vou querer repetir! Sua comida é sempre deliciosa, então eu já até sei que irei repetir! — Sorriu.

— Okay, então.

Mal sabia ela que a segunda porção seria para seu novo “amigo”, Nezumi. Yoongi esperou a mais velha servir a comida em cada prato e subiu as escadas, abrindo a porta de seu quarto. Logo a fechou e olhou ao redor, procurando o menino com os olhos.

— Aqui, Yoongi. — Se pronunciou o garoto que estava sentado na cama.

— Oh, pensei que você tinha ido embora... — Soltou uma risada aliviada.

E o moreno levou a comida até o ruivo, os dois comendo na cama mesmo. Quando terminaram, deixaram os pratos na mesinha de centro do quarto, se jogando na cama. Naquele momento, haviam virado melhores amigos, mesmo sem se conhecerem bem. E, mesmo que Yoongi não soubesse o nome verdadeiro de Nezumi, não ligava. Era seu primeiro melhor amigo.

Yoongi acabou dormindo com os dedinhos entrelaçados nos de Nezumi. Este, fez carinho em seu cabelo e sorriu involuntariamente; a luz da lua refletia contra a pele tão branca de Yoongi, o que parecia brilhar. Ele achou isso lindo e único, mas itir, era outra história. Beijou a testa do recente amigo e soltou as mãos devagar, sussurrando em seu ouvido.

— Meu nome é Hoseok. — Sorriu.

E assim, o agora Hoseok, saiu pela varanda enquanto seu amigo dormia.

➛ Dias atuais!

E lá estava Yoongi, com seus dezoito anos completos. Tinha arrumado seu primeiro emprego: fiscal de um parque. Era algo bobo? Sim, mas era um emprego, oras. Ganharia dinheiro com aquilo e, de quebra, ainda podia se divertir com as crianças. Ah, como Min amava crianças... mas não mais que Jungkook, seu primo que dizia: “Eu terei cinco filhos. Quatro meninos e apenas uma menina, pois ela será minha única princesa”, e sempre que Yoongi se lembrava disso, ele chorava como um bobo. Seu amigo era filósofo de mais.

O moreno foi para a sala de controle e, ou o cartão na porta. Mas, assim que entrou, ficou confuso ao ver o Jeon aparentemente dormindo. Foi até ele e, quando o sacudiu, seus cabelos começaram a ficarem brancos e a pele, escamosa.

— Kookie?! Jungkook, acorda! Kook! — Yoongi gritou, desesperado.

A aparência do mesmo estava diferente, parecia envelhecida. E, do nada, Min não escutou mais a respiração do amigo. O mundo desabou para o moreno; este que, caiu no chão e começou a chorar assustado. Pôde ouvir um zumbido, parecia uma abelha, então olhou para cima. Era realmente um abelha estranha, ela parecia maior do que as normais. O que Yoongi fez? Correu da abelha, saiu da sala de comando e não quis saber para onde correu.

Porém... o branquinho se arrependeu amargamente. Estava na barreira. O que é? Simples. É um muro gigantesco que divide NO.6 e o Bloco Oeste. Nenhum cidadão de Number Six sabia o que havia do outro lado da barreira. Na verdade, achavam que era onde eles jogavam lixo... mas, os cidadãos estavam enganados. Havia muito mais coisa do ‘lado de lá’.

Começou a ouvir o barulho das motos, que deduziu ser os policiais. Não, não podiam aparecer naquele momento! Yoongi estava, literalmente, sem saída. Ele não podia escalar a barreira. Sua única opção era correr pela floresta, mas se sentia encurralado. De repente, pôde ouvir as vozes se aproximando, mas uma em específico chamou a atenção do moreno. Era rouca e... a melodia da voz era tão, tão aconchegante.

— Venha logo, ou quer ser pego?! — Suspirou fundo.

Min finalmente se permitiu olhar o dono da melodia tão cativante. Mas, nem teve tempo de reconhecê-lo; simplesmente fora puxado pelo tal e os dois começaram uma corrida digna de maratona. Eles entraram num buraco que era bem debaixo da barreira — que provavelmente ninguém sabia que ele existia. Aquilo foi o bastante para os dois encostarem no enorme muro e tentarem recuperar o fôlego, assim como a respiração tão acelerada.

— Você... quem é você? — Perguntou o moreno, ainda ofegante e, agora, apoiado nos joelhos.

— Não se lembra de mim, Yoongi? — Questionou.

O branquinho respirou fundo e direcionou os olhos para o outro. Ele tinha um penteado que deixava parte de sua testa à mostra e, bom, Yoongi não sabia se podia nomear aquilo como um topete. Ele usava roupas que, ao seu ver, eram “pobres”. Um cachecol envolvia seu pescoço, enquanto parte dele, cobria sua boca. E, quando o de cabelos ruivos finalmente tirou aquele tecido que cobria seus lábios, Min pôde finalmente reconhecer.

— Nezumi. — Soltou um sorriso discreto.

— Isso! — o ruivo levou a mão até os cabelos castanhos e ali fez uma leve carícia, bagunçando. — Sentiu minha falta?

— É claro que senti, Nezumi. Você foi um dos meus primeiros amigos, além do Jiminnie. E, você sumiu quando eu era pequeno, eu não imaginava lhe ver de novo. — Cruzou os braços e riu ao sentir as madeixas serem bagunçadas.

— Eu tive meus motivos... — disse baixo. — vamos logo, aqui ainda é perigoso. Eu tenho uma casa, então, ficaremos lá. Mas, me conte o que aconteceu.

E os dois começaram a caminhar, com Yoongi contando absolutamente tudo que havia acontecido durante os anos que haviam ado. Até mesmo sobre a separação de seus pais, coisa que sua mãe havia adorado, afinal não havia mais amor naquele casamento. Porém, o que o moreno não havia percebido era que eles haviam entrado num tipo de subsolo.

Antes que pudesse questionar, Nezumi o olhou e negou, como se dissesse: “não pergunte sobre isso”. Mas, Yoongi era insistente. Arrumaria alguma brecha para perguntar, tinha dúvidas naquilo. Entretanto, aquele não era o melhor momento e Yoongi pareceu entender isso. Logo, eles aram por uma ponte e o moreno viu uma porta que parecia simples; o material parecia ser de uma madeira não tão boa. Só que, isso não importou aos olhos de Yoongi, ele estava... concentrado demais na cabeleira ruiva do mais alto. Eram lindos e, em alguns poucos fios, a cor amarela (ou loira) se fazia presente. Era literalmente como o sol.

— Yoongi? Vamos entrar, nós já chegamos. — Nezumi ditou e o olhou, após abrir a porta.

— Oh, não percebi... desculpe. — Disse meio sem jeito, afinal, percebera que ou muito tempo irando o cabelo do mais alto.

Min entrou dentro do quarto — sim, era apenas um quarto — e imediatamente vasculhou tudo o que pôde com os olhos. Era um tanto escuro, pois só havia uma lâmpada no teto e um abajur que não iluminava tanto. Também havia uma grande estante, repleta de livros e, um espaço entre ela. Yoongi olhou mais um pouco e viu que o móvel servia para dividir o quarto, já que do outro lado da mesma, era praticamente a cópia da primeira coisa que se via ao entrar; o cômodo.

Na primeira parte, tinha uma cama, um mini sofá e uma mesa com uma cadeira. Respirou fundo; aquele quarto cheirava à Nezumi. O maior não usava um perfume caro, parecia ter aquele cheiro naturalmente. Algo misturado com chuva e café, "uma delícia", pensou o Min.

— Então, o que aconteceu exatamente na sala de controle, Yoongi? — Nezumi o olhou e se sentou na cadeira ali presente, apontando para a cama. — Pode sentar. Não é aquelas camas de rico de Number Six, mas é limpa. — Disse um tanto irônico.

— Ah. — Yoongi suspirou e se sentou, odiando o tom irônico que o outro usara. — Jeongguk, meu amigo de lá... bom, quando eu cheguei, achei que ele estava dormindo. Então, o cutuquei, afinal tínhamos que trabalhar, mas... ele não acordou. O chamei várias vezes, sem resposta. Só que, quando eu olhei bem, seu cabelo começou a ficar branco, sua pele enrugada, junto de manchas pretas. De repente, uma ferida se abriu nele e uma abelha saiu de lá de dentro. Mas, ela não era pequena, era bem grande, até. — Abaixou a cabeça e colocou a mão no rosto, lembrando da cena apavorante.

— Meus pêsames, Yoongi. Você tem ideia do que a abelha significou? Digo, por que ela saiu do corpo dele? — Perguntou Nezumi após fazer algumas anotações.

— A doença. A abelha causou aquilo; ele envelheceu e ela saiu de lá. Como uma praga. — Soltou um suspiro longo.

— Então nós vamos investigar.

                                                                

Algumas horas se aram e a lua se ergueu, trazendo consigo a noite. Estava frio lá fora, assim como dentro daquele não tão grande cômodo. Yoongi estava com o corpo deitado sobre a cama, lendo “Sorrisos Quebrados” (off: sim, é um livro brasileiro/português. Porém, iremos fingir que não). Amava aquele livro, não apenas pela capa — que por sinal é linda —, mas pelas palavras da autora. Seu nome é Park Micha (verdadeiro: Sofia Silva). A mesma não é tão conhecida assim, mas, Yoongi faria de tudo para que ela fosse.

De repente, começou a sentir dores no peito, mas ignorou; julgou ser apenas uma indigestão ou algo parecido. O que não esperava era que a dor fosse se intensificar, até que não pudesse mais aguentar calado, soltou o primeiro grito. E depois do primeiro, o segundo veio, assim como os outros. Nezumi se levantou rápido e foi até o outro lado do quarto, logo arregalou os olhos. Os fios de cabelo que antes eram negros estavam começando a ficar brancos e isso desesperou mais ainda o ruivo. Segurou na mão fina de Yoongi e começou à balançar o mesmo, porém, Min não reagiu. Só sabia gritar e se debater na cama tão velha.

— Aguente, Yoonnie, por favor, aguente! — Praticamente gritou.

“Dói demais”, pensou Yoongi. Nem sequer conseguia dizer isso, por tamanha dor. Hoseok não teve outra escolha à não ser pegar objetos de “primeiros-socorros”, sendo eles: bisturi, tesoura, pinça, esparadrapo, gase, toalhas, algodões e apenas o resto de uma pomada anestésica que tinha; “não funcionaria muito”, pensou. Maldita hora em que estava certo.

ou a pomada no braço de Yoongi já nervoso, onde uma ferida negra estava se formando.

Aquela porcaria parecia não fazer quaisquer efeito e isso deixava Hoseok mais agoniado ainda. Suspirou fundo e teve que fazer o que não queria muito: cortar. Pegou o bisturi e deslizou sobre a mancha de Yoongi, ouvindo seus gritos se intensificarem. Logo, pegou a pinça e tratou de retirar aquela grande abelha de dentro da carne. Jogou aquele “inseto” no chão e pisou naquilo. Em seguida, quando se "deu por si", ele havia desmaiado. Estava tudo bem, tinha que estar.

Fechou aquilo com a agulha e a linha, dando uma espécie de ponto. Enfim, colocou gases ali, enrolando o braço numa faixa e, para prender a mesma, utilizou o esparadrapo.

“Ele 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 que acordar”, pensou.

➛ Seis dias depois!

Aqueles dias se aram com os dois conversando, atualizando os "papos". Claro, isso aconteceu quando Yoongi finalmente havia acordado com seus cabelos brancos e manchas vermelhas por todo o corpo. Já haviam descoberto um possível meio de acabar com a praga de NO.6, mas, não era de certeza absoluta. Porém, os dois estavam naquele quarto de Hoseok — mesmo que Yoongi não saiba que este é seu nome —, estudando mais sobre a abelha.

— Yoongi, sabe dançar? — Nezumi questionou e o olhou o moreno que negou. — Venha, irei lhe ensinar! — Abriu um sorriso e se levantou.

— O que? Isso não é necessário, Nezumi... — Cruzou os braços.

Mas, isso não adiantou muito. Afinal, Hoseok puxou o mais baixo e colocou uma mão na cintura do outro e, com a outra mão, segurou a dele. Logo, colocou a palma esquerda de Yoongi em seu ombro e riu baixo.

— O famoso “dois 'pra lá, dois 'pra cá”. — Yoongi riu.

Eles começaram a dançar, mesmo que Yoongi fosse um tanto desengonçado. Porém, ali, Hoseok sentiu seu coração bater mais forte; eles estavam muito próximos. E céus, Jung não via a hora de poder beijar os lábios rosados, finos e gordinhos. Eram tão atraentes aos olhos do ruivo... todavia, não podia. Não sabia se Yoongi era hétero e, mesmo que não fosse, o moreno sequer gostava de si? Hoseok se questionava isso a cada segundo.

— Por que está me olhando tanto, Nezumi? — Perguntou o moreno, enquanto manteve os olhos nos de Hoseok.

Este não respondeu, apenas desceu a outra mão para a cintura de Yoongi. Ali eles ficaram, por mais algumas horas. Até que os dois cansaram e, Yoongi sentou-se na cama, enquanto Hoseok ficou lendo um livro no sofá do outro lado do quarto. O moreno suspirou fundo e fez um chá, se sentindo mais relaxado. Começou a pensar e foi até Nezumi.

— Hm... ei. — pigarreou e teve os olhos intensos voltados para si. E então, Yoongi se aproximou e selou os lábios de Hoseok. — Boa noite.

➛ Subsolo de NO.6!

— Nezumi, me diga que você não está perdido! Onde estamos!? — Bufou Yoongi.

— Estamos de baixo da sua cidade, Yoongi.

Assim que entraram numa espécie de caverna, o — agora — de cabelos brancos arregalou os olhos em ver o quão linda ela era. Tinha um “mar” ali, de água tão cristalina que era possível ver os poucos morcegos que se instalavam no teto escuro da mesma. Ela brilhava, era linda. Mas, o que não esperavam era serem “rendidos”. Dois homens grandes — mais ou menos 2,06cm de altura — os seguraram e os fizeram andar a força para mais fundo lá.

Enquanto caminhavam pelo caminho que se mantinha firme por cima da água, Hoseok avistou o velho Ruki. Na verdade, ele era igual à Yoongi; não em questão de aparência em si, mas o velho também possuía cabelos brancos e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo desgastado.

— Você veio aqui de novo, Nezumi. Quem é esse? — Questionou o senhor em japonês.

— Min Yoongi, Ruki-san. Ele é coreano. — Respondeu no mesmo idioma.

— Posso ver que é um sobrevivente à praga de Taehyung-sama. — Disse Ruki, agora em coreano.

— “Sama”? — Questionou Yoongi para Nezumi.

— É japonês, algo como um chefe, Deuses, políticos ou alguém da realeza, Yoongi. Não se preocupe, pode chamar ele apenas de “Yun”. — Explicou.

— Enfim, garotos. Você sequer tem ideia de quem é Taehyung, Yoongi? — viu o outro negar. — Ele é... um suposto Deus. Porém, não está entre nós, infelizmente. Taehyung foi expulso por outros deuses por ter o poder de controlar os quatro elementos naturais: ar, água, terra e fogo. Todavia, ele tinha um outro método de “não morrer”; ele cantava para todos os deuses, todas as noites. Uma música que só pode ser ouvida pelo verdadeiro filho dele; o homem que carrega o dom do canto. — Suspirou.

— E quem é?! — Yoongi perguntou, coberto de curiosidade.

— Nezumi. — Respondeu o mais velho de todos.

— A canção da praga! — Disse algum dos homens de dentro de um dos buracos da caverna.

— Não pode ser! — Exclamou um outro.

— Eu não queria que... me ouvisse cantar. — Hoseok disse. — Mas, a música se chama “Kaze no Requiem”.

E Hoseok deu início à música, mesmo que não houvesse batida, todos ali conseguiam entender. Sua voz não era tão grave, nem tão fina, era perfeita, aos olhos dos deuses — caso estivessem ali. Yoongi olhou ao redor e arregalou os olhos; o “mar” mudava de cor. Havia brilhos por toda a parte, como se fosse uma cena típica de imaginação. Quando Hoseok (in)felizmente terminou, cambaleou para trás, tendo Yoongi segurando suas costas.

— Escutem bem: Taehyung reencarnou em um homem. Não posso dizer quem, porém, isto é o que pude estudar. Vocês precisam achar esse homem, para libertar a alma de Taehyung de lá. Para, enfim, quebrar a barreira que divide o Bloco Oeste de Number Six e derrotar a praga de uma vez por todas. Portanto, sabendo de tudo isso, saíam.

Nem ao menos tiveram tempo para falar, foram simplesmente expulsos dali.

➛ Base de NO.6!

Nezumi e Yoongi finalmente haviam descoberto onde ficava o controle geral da cidade e, claro, tiveram que fazer alguns bicos ali, outros aqui, mas no fim conseguiram. Eles estavam nervosos, mas prestavam atenção em cada curva que viravam, em cada piso que caminhavam, em cada parede que encostavam e em cada porta que abriam. Claro, carregavam ferramentas, afinal, e se os policiais aparecessem? Como iriam se defender? Por isso, tinham várias opções: armas, facas, canivetes e outros objetos cortantes.

Não iriam machucar ninguém inocente, mas, se alguém tentasse os machucar, eles iriam fazer. E num mínimo momento de distração, eles foram pegos, assim puderam ouvir “Vocês dois, parados!”. Eles nem sequer conseguiram penaar, apenas saíram correndo dali, tentando seguir o caminho que uma vez fora traçado.

— Yoongi, por aqui! — Gritou Nezumi, apontando para a, talvez, sala de controle geral.

:sparkles: Flashback :sparkles:

— Quem é Park Jimin, Yoongi?

— Meu melhor amigo de infância. Em falar, ele deve estar tão preocupado... — Suspirou Yoongi, tristonho.

— Você quer... hum... visitá-lo? Deve ser rápido, caso queira, não podemos nem arriscar em sermos pegos pelos policiais, entende?

— Sim, Ne-chan! — Sorriu, mostrando o tão doce sorriso que Hoseok amava ver.

— “Ne-chan”? Oky, oky, eu gostei. Aceito. — E os dois riram.

Eles tinham mandado um bilhetinho por um dos ratinhos que viviam ali — cujo Yoongi deu o nome de Haru. O animal foi até a cidade e, entrou na casa de Jimin por um buraquinho apertado. Logo, assim que o Park ia gritar, Haru tratou de virar de costas, deixando o bilhete exposto. O homem tratou de se levantar e pegou no rato com um tanto de nojo, mas, enfim pegou o papelzinho.

“Jiminnie, acho que deve estar

com saudades, estou certo?

Bom, aqui é o Yoon. Eu preciso

te contar algumas coisas im-

portantes. Então, peço que

vá até a floresta escondido e

me aguarde. Vá às 16h em pon-

to. Eu estarei lá, Chimmie.”

                               — M꯭i꯭n Yo꯭o꯭ngi.

E, céus, Jimin pulou de alegria ao ler. Bom, eles se encontraram...

:sparkles: Flashback :sparkles:

Infelizmente, na sala de controle só tinha uma saída que era a entrada — saíam e entravam pelo mesmo lugar. Estavam encurralados, não havia quaisquer outra escapatória. Yoongi olhou para Nezumi nervoso, como se questionasse para onde eles iriam agora.

“Quando eu estiver machucado, basta me

envolver em seus braços que eu ficarei feliz”

Um tiro foi disparado. Yoongi olhou ao redor, para ver onde a bala havia penetrado e, o que viu, não foi nem um pouco agradável; a bala estava alojada no braço de Nezumi. Ela não havia saído, mas estava ali dentro. Aquilo fez o sangue do de cabelos brancos ferver, mas, correu até Nezumi e o segurou, antes que ele batesse a cabeça no chão.

“Quando eu estiver caído e não

conseguir levantar, me empreste

um pouco da sua coragem, por favor”.

Yoongi apertou o ferimento, para estancar o sangramento. Mas, sua alma estava com raiva. Seu corpo esbanjava esse sentimento. Min tinha, agora, seus olhos sem o brilho de antes; estavam foscos. O homem se levantou e segurou numa arma qualquer, nem ao menos sabia como se atirava, mas, nada que uma memória de algum filme de ação não o ajudasse.

“Em meus pensamentos que nunca

chegam até você, eu me pergunto,

sozinho nesta fria cidade”.

— Yoongi! Não! — Gritou Nezumi.

Ele posicionou o indicador e, por fim, puxou o gatilho. Não viu quem acertou, mas teve a certeza de que havia feito assim. O sangue pulou em seu rosto.

“Seria bom se encontrássemos os

sentimentos que tivemos uma vez”.

Yoongi finalmente voltou à si e correu até Nezumi. As lágrimas preenchiam seus olhos, o brilho voltava à embelezar suas pupilas castanhas e o tremor se fazia presente em seu corpo. Hoseok agora havia puxado o cachecol de seu pescoço e o enrolado no ferimento que o projétil havia causado.

— Temos que encontrar Jimin, Yoongi. — Nezumi ditou sério e um pouco assustado; mesmo que a dor ainda estivesse ali, tamanha era a adrenalina que sentia, então, isso encobria a dor.

“Mesmo que chore pelo ado

ao qual não posso voltar”.

Os dois perceberam apenas uma saída, a qual estava camuflada. Se aproximaram e Yoongi apertou forte o botão vermelho que estava preso à parede de ferro, então, uma porta se abriu. Aquilo era um elevador bem escondido, porém, não esperaram muito para analisar a tal coisa, apenas entraram e apertaram o botão do próximo andar. O silêncio se instalou entre os homens, mas, nenhum deles se atreveu à quebrá-lo.

Quando chegaram, Jimin estava num tubo. Jimin estava congelando.

“Quando eu não conseguir dormir, basta

segurar minha mão que eu ficarei feliz”.

Mais e mais policiais chegavam, mas nenhum deles conseguia abrir a porta que Nezumi e Yoongi haviam dado um jeito de trancar. Min pegou um mini martelo que haviam levado e, se abaixou em frente ao tubo, quebrando bem na ponta, fazendo todo o vidro rachar em menos de minutos. Ele puxou seu casaco e cobriu Jimin, o esquentando rapidamente.

— Y... yoonnie... — Jimin sussurrou trêmulo e se agarrou mais ao melhor amigo.

— Shh, vai ficar tudo bem, Chimmie. Nós vamos te ajudar, oky? Só tente andar, certo? — Park assentiu.

E o loiro se levantou com a ajuda do de cabelos brancos, enquanto Nezumi destrancava o alçapão que havia ali.

“ ‘O amanhecer está chegando’ eu sussurro,

está tudo bem mesmo que seja mentira”

Eles conseguiram sair dali, mas, o local estava começando a desmoronar. Jimin andava o mais rápido que conseguia, enquanto se apoiava em Yoongi. Nezumi ia logo atrás, com a mão “abraçando” o outro braço. Fazia aquilo pois o machucado estava começando a latejar, mesmo que a adrenalina ainda percorresse sua corrente sanguínea.

Uma pedra caiu nas costas de Yoongi, que se juntou ao chão. O loiro conseguiu se manter em pé e, ele e Nezumi ajudaram o Min a andar. Correr, na verdade.

“O desejo que nunca se realizará, esta

noite removerá a constelação”.

Yoongi desmaiou, parando aos poucos de respirar. Nezumi começou a chorar, implorando para que Yoongi aguentasse. Tentou pegar o mesmo no colo, mas caiu de joelhos e gemeu pela dor intensa no braço. Gritou, angustiado com o 𝘢𝘮𝘢𝘥𝘰 daquela forma.

Jimin se sentou e suspirou fundo, apoiando a mão no cabelo de Yoongi e começando a acariciar os fios brancos.

Alma carregada pelo vento

Coração roubado por um humano

Terra, Oh tempestade...

Oh céus... oh luz...

Me proteja com seu abraço

Me proteja com seu abraço

Viver no seu abraço.

Oh alma... oh coração...

Oh amor... oh esperança...

Volte aqui para encontrar seu abrigo.

Alma carregada pelo vento

Coração roubado por um humano

Mesmo assim, permaneço aqui

e continuo a cantar.

A voz de Jimin era doce e delicada. Porém, conforme cantava, ela foi mudando. Era uma voz grave, baixa e rouca. De repente, algo dourado foi saindo de dentro do loiro, o que mais parecia ser um brilho, enquanto ventava. O lugar começou a se reconstruir aos poucos, assim como estrondos foram ouvidos.

Os que estavam em suas casas ainda, foram para a janela. O tempo que antes estava chuvoso, agora, o sol se fazia presente e brilhava. Viram aquele intenso brilho ir até a barreira... em segundos, ela foi destruída. Não havia mais divisão entre Number Six e o Bloco Oeste. Yoongi havia acordado. Nezumi não estava mais machucado.

Que a minha canção seja entregue.

Que a minha canção seja recebida.

Tudo havia acabado.

Quando Yoongi, Hoseok e Jimin finalmente conseguiram sair, a cidade inteira estava cheia. Todos estavam gritando de tanta felicidade. Famílias que encontravam seus filhos, pais que viram seu filhos novamente e vice-versa. Era lindo, uma linda cena.

Sem barreira.

Sem melhor nem pior.

                                                                  

Yoongi estava numa montanha, bem na ponta, observando tudo. Seu coração estava quentinho. Mas... havia se perdido de Nezumi no meio da multidão, estava preocupado. Sentia falta de sua mãe, que estava aguardando por si em casa.

— Yoongi? — Ouviu.

Era ele. Era o homem que amava chamando por si.

— Nezumi! — Se virou e sorriou.

— Esta provavelmente será a última vez que nos veremos. Taehyung... e Jimin. A barreira de Number Six está finalmente destruída. — Segurou na mão de Yoongi e o puxou para perto de si.

— Mas... — Yoongi tentou dizer.

Nezumi selou os lábios. O próprio e o de Yoongi se encaixavam perfeitamente, numa sincronia perfeita. Sua mão estava entrelaçada na de Min. Era o momento perfeito para os dois; quando infelizmente se separaram, Nezumi fungou e riu baixo.

— Nós vamos nos encontrar novamente, Yoonnie. — Sorriu e começou a andar rápido para longe, para que Yoongi não viesse atrás de si.

A esse ponto, Yoongi se encontrava em lágrimas.

Todo dia é um recomeço.

Todo dia eu renasço.

Todo dia eu me levanto.

Todo dia eu não desisto.

Todo dia eu vivo como se

não existisse

Todos os dias.

                               — Sorrisos Quebrados by: Sofia Silva.

— A propósito, eu me chamo Hoseok! Jung Hoseok! — Sorriu e acenou, desaparecendo em meio à multidão.

FIM!!!!

    » 홫 황 𝕗𝕚𝕟alização ⺌ :hearts: ㅋ    

Eu estou em LÁGRIMAS! Eu não tenho palavras para descrever o sentimento de escrever essa one-shot, o sentimento de relembrar desse anime tão marcante na minha vida. Eu resumi muitas coisas, outras eu já acrescentei e afins; fiz dessa one-shot o que eu almejei para ela. Você aí, que viu No.6 e ficou um pouco confuso, vou explicar: Hoseok - Nezumi, Yoongi - Shion, Jimin - Safu, Taehyung - Elyurias.

Eu quis representar o quão podre pode ser uma “cidade perfeita”, quis representar que numa fanfic (ou derivados) yaoi o casal nem sempre precisa terminar junto, quis representar que finais infelizes não são ruins.

Enfim, este foi o meu debut como membro do For Writing :purple_heart: .

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⟜ 𝗰𝗿𝖾́𝗱𝗂𝗍𝗼𝘀: ﹟ 𝐰𝐞𝐥𝐜

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#ShineLight