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:snowman: - RIC | Thrill | Chácaras Em Veneza; Anos Novos Infelizes ,, One Shot

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៹jmshicz៸⩨ December 25
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arrumando a casinha 🧹 :house_with_garden:

calma :hand: 🏻

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Introdução

Olá! Sejam muito bem vindos à mais uma história que criei com muito carinho e amor.

Aproveitando essa data tão bonita, eu decidi escrever uma história com ligação ao Ano novo, já que em uma semana já é 2025!

Confesso que eu acabei por me encaixar um pouco nessa história, então digamos que o personagem terá uma visão baseado no meu ponto de vista, porém, com alguns detalhes que são unicamente do personagem.

Busco trazer uma história dramática, como é do meu feitio, bem ligada ao luto e à desesperança do personagem com o próprio futuro e em relação à si mesmo.

Sem mais delongas, vamos à mais uma história! Tenham uma ótima leitura.

Mas antes, vamos conhecer a equipe RIC e suas parcerias?

Equipe RIC

O nome “Reviewing its content significa, ao ser traduzido "Revisando seu conteúdo”.

É exatamente isso que iremos fazer.

A equipe tem como foco o entretenimento, trazendo histórias e outros blogs interativos, além de dicas sobre ortografia e outras relacionadas à escrita.

A ideia surgiu após observações, e delas a conclusão de que muitos escritores acabavam cometendo muitos erros ortográficos.

Nosso principal objetivo é promover a leitura e a escrita de forma lúdica e dinâmica, mostrando que a língua portuguesa é fácil e divertida.

Interessou-se? Confira: ↓

                    🦭 Equipe RIC

                    🦭 Recrutamento geral - RIC

                    🦭 Recrutamento staff - RIC

                    🦭 [Faça seu pedido de correção|

http://aminoapps.descargarjuegos.org/p/l86zac6]

                    🦭 Subgrupos

                    🦭 Plataforma Writer Awards

                    🦭 Ouvidoria

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Parcerias

♡,, equipe GOE

A equipe é representada pelo icônico grupo BTS; eles são a nossa representação principal. Nos inspiramos nos conceitos do grupo e misturando os MV's de Dynamite e Boy With Luv amos a ideia de que o maior amor e o mais perfeito, é entre uma pessoa e a arte no geral. Por sermos seres visuais e sensitivos, a arte em si é algo que sempre está ao nosso redor! Nos dedicamos a ar estas sensações para os membros da comunidade, através de nossas amadas subs.

                    :city_sunset: Equipe GOE

                    :city_sunset: Recrutamento geral – GOE

                    :city_sunset: Recrutamento staff – GOE

                    :city_sunset: Faça seu pedido de capa

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                    :city_sunset: Projetos

♡,, equipe MKS

A equipe Mikrokosmos, cujo significado em português é "Mundo Pequeno", tem como lema comprovar que mesmo vivendo num planeta escasso, há muitos talentos e coisas boas. O objetivo principal da equipe é mostrar todas as suas qualidades e dons para a comunidade. Sempre procuramos auxiliar em diversas situações e de maneiras variadas.

                    ⚛ Equipe MKS

                    ⚛ Recrutamento geral – MKS

                    ⚛ Recrutamento staff – MKS

                    ⚛ Faça seu pedido de capa e estética

                    ⚛ Venha ser um trainee!

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Sinopse

Namjoon, se sentindo inconformado com a morte daqueles que tanto amava, iria vivenciar pela primeira vez um ano novo sozinho, junto com o animalzinho que tanto amava, no entanto, o destino parecia preparar algo maior para ele, visto que ao entardecer do ano novo, com as ruas exalando festança, Namjoon encontra aquele que iria dar um novo sentido e cor para aquele dia tão cansativo e cinzento.

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Único

— Namjoon! — Ouvia meu nome ser chamado, enquanto a voz era interrompida por barulho de fogos e minha atenção era direcionada para a queima que acontecia no horizonte, colorindo o céu escuro. — Menino! O que faz aqui?

Era o que eu sempre ouvia ao me esgueirar na cama dentro do sótão, sentindo o calor do ambiente e o silêncio que tomava todo o local. Isso quando meu avô não gritava por mim.

Mesmo que ele soubesse que eu não iria responder, ele continuava a me perguntar sempre, ano após ano, ele vinha com um belo presente em mãos, embrulhado pelas mãos cuidadosas da minha vó, para que eu pudesse aproveitar aquele pequeno momento que era tão estressante para mim.

— De novo aqui, Namjoon? — Meu avô riu, se sentando ao meu lado na cama desarrumada.

Olhava atônito para as cores no céu, me sentindo meio melancólico e triste.

Não queria que o ano asse tão depressa. Eu ainda queria brincar, ainda queria fazer amigos, ainda queria experienciar coisas novas e aprender tudo o que eu podia enquanto ainda era criança.

O tempo me dava medo, e me causava ainda mais temor ao constatar que ele sempre iria ar e que eu nunca seria capaz de o parar, para aproveitar os pequenos momentos da vida.

Não gostava da incerteza, não gostava de saber que nada era pra sempre.

Eu só queria eternizar cada pequeno detalhe, fisicamente, para que eu pudesse retornar sempre que eu me sentisse triste e perdido.

— O que foi, menino? Fala alguma coisa! — Ele encostou as mãos no meu braço jogado na cama. Logo recolhi eles para dentro do lençol, me encolhendo ainda mais na cama pequena

— Não é nada, vô. Eu só não quero ver a Somin.

Não gostava dos seus olhos ferozes, seus lábios peçonhentos, sua língua de cobra, seus saltos exageradamente altos que eram capazes de causar dor, e nem do seu cabelo preto escorrido, que me deixava agoniado ao sentir tocar a minha pele com os seus abraços indesejados.

— Namjoon, deixa disso! Não ligue para o que sua tia fala. Nós ainda estamos aprendendo com tudo isso de autismo e tudo mais. Tenha mais paciência com ela!

Eu não queria ter paciência. Eu não gostava de paciência, eu não queria tentar, eu só queria manter tudo do jeito que estava.

Ela mal me abraçava, me olhava ou cumprimentava, só me tratava como um estranho. Por que ela não continuou assim? Sempre entendia adultos como chatos, incovenientes e briguentos, já que nunca respeitavam minhas decisões e me tratavam como incapaz de opinar por conta própria.

Tia chata

Sem perceber, eu pouco a pouco permitia que uma carranca se formasse no rosto. Eu bufava as bochechas e franzia as sobrancelhas até o ponto de formar rugas engraçadas. Meus braços se cruzaram e logo toda a expressão serena se foi, me deixando sozinho com a inconformidade.

— Sorriu docemente. — Tome. Pra melhorar essa cara feia — E riu das próprias palavras.

Peguei o objeto de suas mãos, e me senti completo novamente, como se uma peça tivesse se encaixado em mim, finalmente tirando o vazio que eu sentia todo aquele tempo.

— Isso não é legal, vovô — reclamei, sentindo minhas orelhas esquentarem pela raiva.

Ele apenas riu novamente e levou a mão até a minha cabeça que estava coberta pelo lençol.

— Criança difícil, você, menino.

Ignorei sua fala e continuei encarando aquela paisagem, até que o barulho tivesse fim e restasse apenas o barulho de nossas respirações.

— Vovô, eu não quero que o ano acabe — confessei, sentindo um leve peso sair das minhas costas.

Apesar da minha altura exageradamente alta para uma criança de sete anos, eu era absurdamente medroso e manhoso até demais.

E isso se deve pela minha criação, já que meus avós sempre me mimavam demais.

Fizeram tudo o que não fizeram com a minha mãe.

— Eu também não, menino, mas é assim. A vida continua, ela não tem paradas, mas tem chegada, e essa chegada será algo que nunca saberemos com certeza.

Respirei profundamente e me levantei, me sentando na cama e sentindo o suor descer pela minha cabeça. Ficar embaixo do lençol no calor que estava ali dentro não era nada legal.

— Como que eu faço, vovô? É ruim. Eu me sinto ruim.

Ele apenas me olhou e com um sorriso me entregou o presente com o embrulho vermelho.

O presente era pequeno, achatado, e estranhamente leve.

— Não fazemos nada. Apenas aprendemos a lidar com isso. Veja só, isso é para você sempre se lembrar de nós — Ele segurou o objeto entre os dedos, me dando um último sorriso antes de me entregar e permitir que o presente se tornasse meu — Nós sempre estaremos com você. Não importa quanto o tempo e. Ele nunca poderá nos tirar de você.

Os anos se avam e mesmo assim a sensação de vazio permanecia em meu peito.

Via os rostos da minha família felizes, e agora, Sunmi não me abraçava como antes, acredito eu que deva ser por conta da minha idade. Mas eu não conseguia compartilhar genuinamente esse sentimento de felicidade que era expresso em seus rostos, jeitos, e vozes. Eu não conseguia me inserir ali, eu não conseguia entender de onde vinha esse sentimento de felicidade que tanto sentiam.

Mais um ano estava indo embora e eu me sentia cada vez mais melancólico, esperando que as minhas preces fossem atendidas e aquele ano não asse mais.

Eu agora estava mais alto, meu cabelo estava mais rebelde e crescia mais rapido a cada ano, eu tinha pelos em lugares do corpo que eu não gostava de ter, eu tinha alguns músculos aparentes, minha barba era falhada, pois dois dias depois ela crescia e nem dava tempo de aproveitar sem ela.

Eu agora estava me tornando um homem e isso não poderia ser mais assustador. Eu estava crescendo e com isso vinha o medo.

Eu estava com medo de crescer, eu estava com medo de encarar a vida com outros olhares. Eu não queria algo novo. Eu queria que tudo continuasse como estava.

Eu estava indo para o terceiro ano e me sentia perdido, pois todos pareciam ter ideia do que fazer, mas eu não. Eu não sabia, eu não sabia o que devia ser feito e nem tinha vontade o suficiente para descobrir.

Quando se é um adolescente desencorajado, rechaçado, e humilhado, de forma direta ou não, seja pelas próprias expectativas e expectativas de outros, tudo parece mais difícil.

Situações tão complexas naquela época, mas que agora não am de meras situações. Eu as valorizo, pois serviram para me tornarem quem sou, mas por conta delas eu desenvolvi sentimentos que eu não gostaria de sentir.

Eu não gostava de sentir o medo. Me sentia pequeno, incapaz, como se eu devesse ser cuidado.

Não entendia a necessidade de cuidado. Sempre consegui cuidar de mim sozinho. Não conseguia entender essa necessidade que eu sempre observava nas pessoas e o quão necessitadas elas são disso

Na vida adulta, finalizando a faculdade, que eu tive tanto medo de tentar, eu acompanhei um ano novo diferente.

Meu avô estava acamado e minha vó já não lembrava de quem eu era. Era triste olhar em seus olhos e saber que ela não lembraria de quem eu era.

Meu avô já não conseguia se levantar para me abraçar ou me fazer carinho na cabeça como sempre fazia.

Mas eles estavam ali, vivos, me confortando com a sua existência, me fazendo acreditar que estariam comigo até o além do infinito.

Um desejo meio pífio, mas eu não podia controlar.

Sempre acreditei que situações poderiam ser controladas, no entanto, nem sempre se é possível prever o que está por vir, e assim foi.

Diante de esforços incansáveis, o resultado foi a perda.

Meu sofrimento era de maneira silenciosa ao ver ambos os aparelhos hospitalares em silêncio, anunciando o fim de suas jornadas.

E minha angústia foi calada ao que eu via seus retratos ao lado de um pote bonito com as cinzas dos corpos deles.

Minha tia não apareceu em nossa casa, minha mãe empacotou as coisas deles de maneira despretensiosa, guardando cada retrato e cada roupa em caixas vazias e escuras.

Seus quartos já não tinham indícios de que um casal apaixonado dormia um do lado do outro, compartilhando seus segredos e criando memórias bonitas, ou não, que iria lhes seguir até o fim, como disseram que seguiriam no casamento.

— Estamos em Seul. Se precisar de ajuda é só falar — falou, com um claro pesar na voz.

— Certo — respondi, sem a olhar nos olhos.

Seus olhos me estilhaçavam, me incomodavam. Eram tão falsas suas palavras, seus sorrisos contidos e seus toques em meu corpo.

Ela nunca falou, mas eu sabia o quanto ela odiava o fato de eu ser autista.

Ela odiava com todo o seu ser, em todas as suas entranhas ava o ódio que sentia ao me ver.

Ela sempre tentou esconder, mas eu sempre sentia, caso contrário não teria me feito morar com os meus avós naquele doze de setembro, na data do meu aniversário.

Me via sozinho novamente, sentindo a tranquilidade que sempre esperei no Ano Novo. Dessa vez eu tive, já que ninguém teve a coragem de colocar os pés aqui de novo.

— Você tá mal — comentou Jungkook, tomando mais um gole da bebida adocicada.

— Jura?

— Larga disso, cara. — Me ofereceu a garrafa e assim bebi — Você não pode deixar se afundar, isso faz mal… pra cabeça, tá ligado? Cabeça, não funciona mal, você tem que estar bem, tá ligado?

Apenas afirmei c

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Finalização

Bom, confesso que fiz essa história quase que no escuro, sem roteiro, apenas fiz o que veio na cabeça e confesso que eu gostei muito disso. Eu amo escrever a história fresquinha da minha cabeça.

Eu espero de coração que vocês tenham gostado. Esperava escrever algo leve, mas me amarro em tema complexo. Gosto de trabalhar esses sentimentos conflitantes, como o luto, o medo e a desesperança. É interessante olhar a perspectiva de quem a por isso, e planejo trazer mais histórias nesses sentidos.

E foi isso, amores.

Até o próximo blog :wave: 🏻

capa / estética / revisão

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𓏳    ꘓ    ⵌ Writer Awards

03 de janeiro

Opa! Tudo bem? Eu sou a doree e, por meio deste comentário, venho lhe informar que você foi indicado(a) para o Writer Awards, uma premiação criada especialmente para escritores e criadores de obras capazes de mostrar o quão verídico é o fato de que a escrita é a mais bela das artes!

Sua escrita é incrivelmente extraordinária, e sua história é incondicionalmente maravilhosa, capaz de causar inúmeras emoções em que tem a oportunidade de ler. Escritores como você, merecem ser coroados pelo árduo trabalho de suas próprias mãos.

Os resultados da premiação serão disponibilizados no dia 28, então sempre dê uma olhadinha no blog dos resultados.

✦ Link da plataforma de inscrições:

http://aminoapps.descargarjuegos.org/p/fov5lq4

✦ Link dos resultados:

http://aminoapps.descargarjuegos.org/p/mdm469

Atenciosamente, equipe RIC.

Nós damos voz à sua escrita!

Letter Operation :star2: .

doree

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