[TH] Me Diga Três Palavras! Chuva, Unicórnio e Bandeira

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⊱K O N N I C H I W A⊰

• ʜᴇʏᴀ ᴍᴀ sᴡᴇᴇᴛs •

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⊱S U M Á R I O⊰

• ɪɴᴛʀᴏᴅᴜçãᴏ •

• ᴏɴᴇ-sʜᴏᴛ •

• ᴄᴏɴᴄʟᴜsãᴏ •

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⊱I N T R O D U Ç Ã O⊰

Heya ma sweets!

Eu vim trazer para vocês a primeira one-shot do projeto #MeDigaTrêsPalavras da minha equipe linda Team Histórias. Para essa shot eu precisei usar as palavras Chuva, Unicórnio e Bandeira, vamos ver ser eu fiz um bom trabalho.

Lez go!

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⊱O N E S H O T⊰

Um menino cabisbaixo caminhava por entre as pessoas daquela rua, uma chuva forte caia sobre sua cabeça. Sem guarda-chuva ele se molhava da cabeça aos pés. A blusa branca decorado com um escrito e a calça branca se encontravam encharcados, o penteado de outra hora desfeito pela chuva, a maquiagem simples borrada. Ele estava uma verdadeira bagunça. Lágrimas, disfarçadas pela chuva, corriam por seu rosto, o coração estava sangrando e ele já não se sentia tão feliz quanto a alguns minutos atrás.

Ele só queria desaparecer e esquecer tudo, queria nunca ter o conhecido, muito menos se apaixonado. Não acreditava, não queira e nem podia, que o que havia visto a alguns minutos realmente tinha acontecido. Não conseguiu se conformar em saber que havia sido um tolo e confiado em alguém que só lhe traria mal. Ele havia sido um tolo, seu namorado, agora ex, tinha deixado todos os sinais de que isso viria a acontecer, de que ele havia mudado, que seus planos para o futuro haviam mudado e o pequeno garoto já não mais estava neles ou muito menos um dia esteve.

As memórias daquela fatídica tarde voltavam em flash em sua cabeça e mesmo que o que mais quisesse fazer fosse esquecer essa tarde, sua mente traiçoeira fazia questão de trazer à tona todos os mínimos detalhes como se, por algum motivo, quisesse faze-lo sofre mais um pouco com tudo aquilo.

Ele se olhava no espelho, arrumava alguns pequenos fios soltos de seu cabelo. Ele tentara se arrumar da melhor forma possível, queria estar impecável. Um ano de namoro não é uma data para se deixar ar em branco. Iria fazer uma surpresa ao namorado, iria até sua casa preparar um jantar digno de um restaurante cinco estrelas e teria a noite mais incrível de sua vida. Seu plano tinha tudo para ter sido concluído com sucesso se não fosse a grande surpresa que se seguiu depois de algumas horas já dentro da cozinha.

Ele ouviu o leve ranger da porta principal do apartamento se abrindo, um sorriso brotou em sua face e com toda a delicadeza acabou de servir o prato. Limpou suas mãos no avental fofo que usa e o retirou, colocando-o em um lugar qualquer seguindo sorridente para o hall de entrada. Mal podia esperar para ver a cara que seu namorado faria ao ver tudo que havia planejado.

Mas tudo se desfez quando chegou a sala, seu sorriso morreu e seus pequenos olhos já se enxiam de lágrimas que teimavam em cair. Ao invés de encontrar seu amado remoendo uma cara de cansaço depois de mais um dia de faculdade, encontrou duas pessoas aos beijos na porta de casa. Seu namorado e o, até então dito, melhor amigo. Não ouvia mais nada, não sentia mais nada, não se lembrava de mais nada além de sair correndo pela porta recém-aberta em direção a rua.

A cada flash de memória, mais lágrimas escorriam por seu rosto e cada vez mais seu corpo pesava como se em algum momento ele fosse cair de encontro como chão. Ele não estava bem, ele não teria como estar bem. Ele só caminhava e caminhava por entre as desconhecidas ruas como se aquilo o pudesse salvar da dor que tomava conta de seu peito. Ele só queria que aquela maldita dor parasse e o deixasse em paz.

Seu corpo finalmente cedeu a dor e parou de caminhar, ele parou de querer andar e tentar fazer a dor sumir. As mãos subiram ao rosto tentando esconder o choro e soluços, tentar abafar a dor tão explícita e ignorada por todos que aram por aquelas ruas naquela noite.

A noite que havia caído a muito e o pequeno menino nem reparara, noite essa que trazia consigo as luzes das estrelas e dos postes nas ruas, dos letreiros dos bares e casas noturnas, e de um pequeno estabelecimento que estava para fechar, mas que um menino de cabelos roxos insistia em ficar.

Ele não podia ver, mas, no estabelecimento de letreiro ‘Arcade’ atrás de si, com uma bandeira engraçada de um controle, um menino suspirava forte. Tão ruim havia sido seu dia como o do pequeno chorão que se encontrava do lado de fora. Um encontro furado havia estragado sua tarde. Não queria ir embora e desperdiçar todas as fichas que havia comprado, resolveu ar enfim o resto da tarde jogando jogos e mais jogo.

Tinha agora em mãos uma última ficha, sabia que o estabelecimento estava fechando e que devia decidir logo o que fazer com ela antes que o dono do local o expulsasse aos gritos de lá. Ele até entendia, o homem devia estar cansado, mas mesmo assim não queria ir embora antes de acabar com as malditas fichas.

Olhou por um curto momento para a vitrine do acarde com a esperança de que a chuva tivesse finalmente parado, ledo engano, ela continuava forte e não parecia que iria parar tão logo. Enquanto encarava o lado de fora, seus olhos pousaram em uma beleza diferente comum, um menino de tons monocromáticos. De seus cabelos, seu tom de pele e até mesmo suas roupas eram brancas. Uma beleza sem cor, pura e bela, algo que poucos tem sorte de ver alguma vez na vida.

Com os olhos mais atentos e focados somente no garoto, ele podia notar que algo estava errado. Mesmo que as feições não estivessem claras pela pouca luz a ilumina-la e pelas mãos a cobrir seu rosto ele sabia que algo estava errado. ‘Chorando. Ele está chorando’. Disse para si mesmo, baixo como se aquilo fosse um segredo para se guardar a sete chaves. Ele não sabia porque, ele só sentiu que precisava ajuda-lo, fazer algo para conforta-lo. Olhou para sua mão rapidamente e encarou a pequena ficha sorrindo e correndo para o lado oposto da vitrine para o único jogo que ainda não tinha jogado.

Ainda alheio a tudo que acontecia a sua volta e anestesiado por suas memórias, o menino tentava limpar a lágrimas de seu rosto. Ele sabia que precisava se recompor logo, erguer a cabeça e esquecer tudo que o atormentava. Sabia que precisava sair daquela barreira que o mantinha preso dentro das lembranças e chegar logo em casa antes que pegasse um resfriado mesmo que não sentisse verdadeiramente as gotas tocarem sua pele.

Um leve vibrar de dentro de sua bolsa o acordou de seu transe de sofrimento, ele finalmente havia ultraado a barreira e agora finalmente sentia as gotas da chuva, ouvia os barulhos dos carros e percebia que a noite a muito havia caído. Ele não sabia onde estava e nem mesmo como que horas eram, só sabia que queria voltar para casa e se enrolar na coberta do kumamon e tomar um belo chocolate quente, afinal essa bebida quente é a única capaz de concertar corações quebrados.

Ergueu seu rosto para o céu, fechando seus olhos e sentindo cada vez mais gotas caírem sobre sua face, sentindo como se aquilo pudesse lavar sua alma e levar embora todo o seu sofrimento. Respirava mais calmo e sentia-se aliviado a cada pingo que tocava a pele de seu rosto, mas em um momento importuno ele deixou de sentir novamente a sensação gelada d’água a cair sobre seu rosto.

Abriu abruptamente seus olhos procurando uma explicação, encontrando um pouco acima de cima, um guarda-chuva transparente. ‘Um... guarda-chuva?’ Perguntou-se com a voz baixa mas incrivelmente levemente rouca, abaixando seu rosto e procurando com os olhos escuros e marejados o dono de tal objeto. Tudo que pôde ver em seguida foram dois bonitos olhos de cores tão escurar como a noite.

‘É para você!’ O dono dos bonitos olhos disse, entregando ao menino uma pequena pelúcia de unicórnio um pouco molhada pela chuva. Um pouco surpreso e com as mãos trêmulas pego-a em seus braços e pediu com o silêncio uma explicação. Com um mínimo sorriso, o menino negou com a cabeça e estendeu o cabo do guarda-chuva, logo tomado pelo dono dos olhos confusos. Mesmo sem muito entender agradeceu em tom baixo e imperceptível observando o menino colocar sobre a cabeça seu capuz e dar-lhe as costas indo na direção contraria do menino.

Em um momento de impulso, o menino deixou cair ao chão o guarda-chuva e puxou o braço do mais alto, encarando-o por alguns segundos antes de deixar sua voz sair novamente.

‘Qual o seu nome?’

‘Namjoon. Meu nome é Namjoon anjo.’

‘E-eu sou o Yoongi.’

‘Espero ter ver outra vez gracinha.’

E então virou-se de costas, voltando a caminha. Deixando um Min Yoongi abraçado a pelúcia sorrindo para o nada.

Talvez o dia não tenha terminado em um enorme desastre.

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⊱C O N C L U S Ã O⊰

E então? O que vocês acharam? Eu gostei bastante de escrever essa one-shot, espero que tenham gostado também.

Lembrando que o projeto vai do dia 01/12 e irá terminar no dia 12/12, se quiserem participar é só ar esse blog aqui que tem tudo bem explicadinho.

Até a próxima sweets!

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sᴜɢᴀʀʏ ʙᴀʙʏ :tm: |ʜɪsᴛóʀɪᴀs

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:copyright: ᴀ.ʀ.ᴍ.ʏ.ᴀᴍɪɴᴏ