Todo psicopatinha só porque acha que tá fazendo o certo.

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┈───⠀         ⠀𝐖ᴇʟᴄᴏᴍᴇ   ⠀𝂅 ⠀    ─────┈

៶     ᴄᴀᴘᴀ   𝂅

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Iɴᴛʀᴏᴅᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

⬚̸̷゙ㅤㅤㅤㅤᴛ ᴇ ᴇ ᴛ ʜ    -   ʜ ᴇ ᴇ s ᴇ ᴜ ɴ ɢ

𝂅        ┈───         ⏝         ───┈        𝐗𝐈

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      "𝘖 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘳𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰 𝘢𝘯𝘪𝘮𝘢𝘭 𝘦 𝘰 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳-𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮 — 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘳𝘥𝘢 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘶𝘮 𝘢𝘣𝘪𝘴𝘮𝘰. 𝘖 𝘲𝘶𝘦 𝘦́ 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦 𝘯𝘰 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘦 𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘶𝘮 𝘧𝘪𝘮: 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘯𝘰 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦 𝘶𝘮 𝘰𝘤𝘢𝘴𝘰. 𝘌𝘶 𝘢𝘮𝘰 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘷𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘯𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘰𝘤𝘢𝘴𝘰, 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘵𝘳𝘢𝘷𝘦𝘴𝘴𝘢𝘮." — Embora Nietzsche não use a palavra "vilania" diretamente aqui, ele aborda a dualidade do homem, capaz de atos vis e cruéis (próximos ao "animal") enquanto busca transcender sua própria natureza. O que pretendo elaborar com essa visão? Primeiramente, assim como já sabem, sou o Mordeka, e esse conteúdo inteiro é uma colaboração em conjunto que a arquétipos de vilões e devem pensar — "nossa, mas vai ser mais um blog falando sobre arquétipos?" — a resposta é: não, pelo menos não necessariamente. Vamos abordar certos personagens e explicar/contar o porquê de terem feito as ações que hoje conhecemos. Com isso, sem mais enrolação, vamos prosseguir com o conteúdo — desejo uma ótima leitura para todos.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Mᴀʟᴅᴀᴅᴇ 𝐈       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

⬚̸̷゙ㅤㅤㅤㅤᴛ ᴇ ᴇ ᴛ ʜ    -   ʜ ᴇ ᴇ s ᴇ ᴜ ɴ ɢ

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      De forma crua, a maldade é um conceito complexo, multifacetado e profundamente humano que pode ser descrito por meio de características, ações, intenções e efeitos. É a qualidade ou estado de ser malévolo, cruel, perverso ou moralmente reprovável. Envolve a intenção deliberada de causar dano, sofrimento, dor ou prejuízo a outros, seja físico, emocional ou psicológico. É marcada por uma ausência ou rejeição de empatia, compaixão, bondade ou consideração pelo bem-estar alheio. Pode-se manifestar em atos explícitos, como violência, traição, abuso, opressão, manipulação, engano, humilhação ou destruição, ou em formas sutis, como sarcasmo mordaz, indiferença calculada, egoísmo extremo ou prazer derivado do infortúnio alheio. A maldade está associada a traços como rancor, inveja, ódio, vingança, sadismo, ganância, arrogância e desumanidade. É frequentemente impulsionada por motivos egoístas, desejo de poder, controle, superioridade ou satisfação pessoal às custas de outros. Pode ser consciente, planejada e metódica, ou surgir impulsivamente de emoções descontroladas. É vista como uma força destrutiva, oposta à moralidade, à ética ou aos valores que promovem harmonia, justiça e coexistência pacífica. No contexto social, a maldade pode ser coletiva, expressa em injustiças sistêmicas, discriminação, exploração ou genocídio. Individualmente, reflete-se em comportamentos como mentir com intenção de ferir, trair a confiança, ridicularizar vulnerabilidades ou infligir sofrimento por diversão. É um conceito subjetivo, variando conforme culturas, crenças e perspectivas filosóficas — para alguns, é uma falha moral; para outros, uma condição inerente à natureza humana. A maldade não se limita a ações, mas também reside em pensamentos e desejos malignos, mesmo que não executados. É sombria, corrosiva, inquietante e desafia os ideais de bondade, altruísmo e redenção.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Ꭰɪᴏ Ᏼʀᴀɴᴅᴏ 𝐈       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Dio Brando, o icônico antagonista de JoJo's Bizarre Adventure (JJBA), criado por Hirohiko Araki, é frequentemente descrito como a personificação da "maldade pura". Sua trajetória, que atravessa principalmente a primeira (Phantom Blood), terceira parte (Stardust Crusaders) e citações na sexta parte (Stone Ocean), revela um personagem cuja essência é moldada por ambição desmedida, crueldade calculada e um desprezo absoluto pela humanidade. Abaixo, exploraremos a fundo essa "maldade pura", analisando suas atitudes, decisões e exemplos concretos que solidificam sua reputação como um dos vilões mais memoráveis da ficção. A maldade de Dio não surge do nada; ela é forjada em um caldeirão de adversidade e rancor. Filho de Dario Brando, um alcoólatra abusivo que explorava a esposa até a morte, ele cresce em um ambiente de miséria e violência na Londres do século XIX. Essa infância traumática, longe de inspirar empatia, alimenta seu ódio pelo mundo e sua determinação de superá-lo a qualquer custo. Quando seu pai morre (envenenado pelo próprio filho, um ato que já demonstra sua frieza), ele é adotado pela família Joestar, uma oportunidade que, em vez de redimi-lo, torna-se o palco para sua vingança e ascensão. Dio chega à mansão deles com um plano claro: usurpar a fortuna da família e destruir Jonathan Joestar, seu irmão adotivo. Desde o início, suas ações são marcadas por manipulação e sadismo. Ele humilha o garoto publicamente ao beijar à força Erina Pendleton, sua amada, e queima vivo seu cachorro, Danny, em um ato de crueldade gratuita que reflete seu prazer em infligir sofrimento. Esses primeiros os mostram que Dio não age apenas por pragmatismo; há um deleite sádico em suas escolhas, uma característica que define sua "maldade pura". A decisão de usar a Máscara de Pedra para se tornar um vampiro é um marco em sua jornada. Após falhar em envenenar George Joestar (o mesmo método que usou contra seu pai), Dio é confrontado por Jonathan e, em um momento de desespero e ambição, escolhe transcender sua humanidade. Esse ato não é apenas uma busca por poder; é uma rejeição deliberada de qualquer resquício de moralidade ou conexão humana. Tornando-se um vampiro, abraça uma existência sustentada por pura força de vontade, desprezando a vida alheia como mera fonte de sustento. Como vampiro, sua maldade se amplifica. Transformando inocentes em zumbis, intitulando-se como "Jack, o Estripador", e criando monstros híbridos ao fundir humanos e animais, demonstra um desprezo absoluto pela ordem natural. Sua luta contra Jonathan em Windknight's Lot, onde incendeia a mansão Joestar e enfrenta seu irmão em um combate brutal, culmina em sua aparente derrota — mas não sem antes tentar levar Jonathan consigo, cortando sua própria cabeça para sobreviver. Esse egoísmo extremo, onde até a morte é apenas um obstáculo a ser superado, exemplifica sua natureza implacável. Após um século no fundo do oceano, Dio ressurge na Parte 3 como um ser intransponível, agora com o corpo de Jonathan e o Stand “The World”, que lhe permite parar o tempo. Essa nova fase intensifica sua maldade, combinando sua sede de poder com uma sofisticação aterrorizante. Ele reúne um exército de seguidores, muitos seduzidos por seu carisma ou subjugados por sua força, como Vanilla Ice e Enrico Pucci, a quem manipula com promessas de "Paraíso". Sua decisão de sugar o sangue de Joseph Joestar para integrar plenamente o corpo de Jonathan mostra que mesmo a família — ou o que resta dela — é apenas um meio para seus fins. A luta final contra Jotaro Kujo no Egito é o ápice de sua crueldade. Dio não apenas mata aliados como N'Doul e Vanilla Ice sem hesitação, mas também provoca Jotaro ao esfaquear o corpo de Joseph, deleitando-se com o sofrimento alheio. O ataque com o rolo compressor, um momento icônico, não é apenas uma tentativa de vitória, mas uma exibição de sua arrogância e desejo de esmagar seus inimigos de forma humilhante.

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      A maldade de Dio não é impulsiva; ela é guiada por uma filosofia distorcida. Ele acredita que a força e o controle absoluto são os únicos valores verdadeiros, rejeitando qualquer noção de bondade ou igualdade. Isso é evidente em sua criação de filhos como Giorno Giovanna, gerados com mulheres de "corações vis" para produzir "almas guerreiras" tão cruéis quanto ele. Exceto por Giorno, que herda uma moralidade distinta, os descendentes de Dio refletem sua visão de um mundo onde o poder reina supremo. Hirohiko Araki, o criador de JJBA, já declarou que se inspirou em perfis psicológicos de serial killers para moldar Dio, destacando sua habilidade de manipular e sua força de vontade inabalável. Essa influência é clara em sua capacidade de inspirar lealdade em seguidores como Pucci, a quem lega seu plano de "Céu" — um mundo onde todos conhecem seu destino, mas sob seu domínio. Mesmo após sua morte, sua influência persiste, onde Pucci executa sua visão, provando que a residência de malevolência de Dio é um legado duradouro. A sua 𝗺𝗮𝗹𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗽𝘂𝗿𝗮 reside em sua combinação de ambição ilimitada, crueldade sádica e rejeição total da humanidade. Suas atitudes e decisões, desde a infância traumática até sua ascensão como Dio, são movidas por um desejo de dominar e destruir, sem espaço para remorso ou redenção.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Տᴀsᴜᴋᴇ Ⴎᴄʜɪʜᴀ 𝐈       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Sasuke Uchiha é um dos personagens mais complexos de Naruto, e sua relação com a maldade motivada pela vingança é um dos pilares de sua jornada. Desde pequeno, ele foi consumido pelo desejo de vingança contra seu irmão, Itachi, após o massacre do clã Uchiha. Esse ódio o impulsionou a se tornar mais forte, mas também o fez mergulhar cada vez mais na escuridão. A busca pela vingança o levou a abandonar Konoha e se aliar a Orochimaru, acreditando que apenas com mais poder poderia alcançar seu objetivo. No entanto, quando finalmente descobre a verdade sobre Itachi, sua sede de vingança muda de foco: ele decide destruir Konoha, culpando a vila pela tragédia de seu clã. Essa transformação demonstra como a vingança pode consumir alguém a ponto de cegá-lo para a verdade e distorcer seus princípios. Sasuke não era essencialmente mau, mas sua obsessão pela vingança o fez tomar decisões cruéis, como atacar antigos amigos e até tentar matar Naruto. No fim, ele percebe que estava sendo manipulado por seu próprio ódio e escolhe trilhar um novo caminho. Maldade por vingança. Quando ouvimos algo sobre essa questão, sempre vem à mente uma pessoa com um imenso ódio, alguém que pratica atos ruins, prejudiciais, com a intenção de revidar um mal que acredita ter sofrido. Uma maldade vinda de alguém não é gratuita; está mais para algo motivado pelo desejo de justiça ou retaliação, por mais que a justiça seja distorcida nesses casos. Ou seja, a maldade não vem do nada; ela nasce de um sentimento de raiva, tristeza, perda de um ente querido para nós, ou até de um desejo de punição, contendo o objetivo de fazer o outro "sentir o que eu senti".

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      A 𝗺𝗮𝗹𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗿 𝘃𝗶𝗻𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮 pode se tornar algo vicioso. Por exemplo, a praticá-la diversas vezes ou deixar essa emoção de vingança nos dominar faz com que nada possa nos ajudar. Não importa o quanto tentemos fazê-la; a pessoa que só tem maldade em si mesma, o seu caminho de tentar seguir um caminho bondoso e sem machucar, não seria algo fácil a se fazer. Por isso, irei falar de um personagem que deixou essa emoção o cegar completamente para, no final, fazê-lo se arrepender de seus atos.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Ꮩɪᴇɢᴏ 𝐈       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Viego era o rei de Camavor, uma nação com um longo histórico de monarcas poderosos que causaram várias guerras em prol de conquistar diversas nações. Entretanto, Viego não queria ocupar o trono — ele ainda não estava pronto para assumir o posto, mas teve que fazê-lo após a morte de seu irmão. Sentia-se incapaz de liderar o reino, pois havia sido muito mimado por seu pai, que, em seu leito de morte, chegou a duvidar da capacidade de Viego para governar. Porém, após dar início ao seu reinado, algo mudou a vida de Viego. O novo rei de Camavor acabou se apaixonando por uma plebeia chamada Isolde, oriunda de outra nação conquistada por Camavor durante o reinado de seu pai. No início, aquele amor parecia impossível: um nobre e uma plebeia. Naturalmente, houve rejeição por parte da corte. Ainda assim, Viego conseguiu conquistar o coração de Isolde — e a aprovação para se casarem. A presença dela acabou o tornando uma pessoa melhor aos olhos de quem o via.

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Contudo, certo dia, ele sofreu um atentado por parte de três assassinos. Graças aos seus soldados, Viego saiu sem nenhum arranhão — mas Isolde acabou sendo atingida por uma adaga envenenada. Tomado pelo ódio ao ver seu 𝗮𝗺𝗼𝗿 ferido, Viego matou o agressor sem ao menos perguntar se existia uma cura para o veneno. Após o envenenamento de sua esposa, Viego entrou em um estado de negação. Estava disposto a tudo para encontrar a cura, gastando toda a fortuna do reino com curandeiros e poções. A cada tentativa frustrada, sua fúria aumentava. Quando soube sobre a existência da Ilha das Bênçãos, um local onde se dizia haver cura para qualquer enfermidade, ele pediu à sua sobrinha que investigasse sua veracidade. Ao confirmar a existência da ilha, ele foi pessoalmente, levando o corpo de sua esposa na esperança de salvá-la — mas Isolde já estava morta. Em luto, Viego acabou sendo manipulado por um homem misterioso, que o convenceu de que as Águas da Vida, escondidas no centro da ilha, poderiam restaurar Isolde. Sem hesitar, Viego ordenou que seu exército iniciasse um massacre na ilha. Mesmo com sua sobrinha tentando trazê-lo à razão, ele a ignorou, chamando-a de traidora e ordenando sua morte.

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Ao alcançar as fontes, mergulhou Isolde nas águas, trazendo-a de volta à vida em uma forma espectral. Em um surto de loucura, Isolde matou Viego com a Espada do Rei, perfurando-o no peito. O que ninguém esperava era que, ao ser atingido pela espada no meio das águas, uma explosão mágica ocorresse, dizimando todos na ilha e os transformando em espectros — praticamente fantasmas. A partir daquele dia, Viego deixou de ser o Rei de Camavor, tornando-se conhecido como O Rei Destruído. O que você estaria disposto a fazer pelo bem de quem ama? Viego sempre foi um rei mimado, despreparado para o cargo de liderança e emocionalmente frágil. Era propenso a surtos, mas tentava demonstrar força perante a corte. Quando conheceu Isolde, suas emoções aram a girar exclusivamente em torno dela. Seu amor era tão intenso que beirava a obsessão — como é descrito pela própria personagem no livro Ruination. Quando Isolde foi atingida, Viego não hesitou: matou o agressor na hora. Isso teve consequências graves, pois não descobriram qual era o veneno no sangue dela, tornando impossível encontrar uma cura. Diante da possibilidade de perder sua amada, Viego ou a agir sem racionalidade, gastando toda a fortuna do reino atrás de uma solução. Sua paixão doentia acabou levando a um massacre nas Ilhas das Bênçãos. Ele matou todos que viviam lá — inclusive sua própria sobrinha, que tentou impedi-lo — apenas para não ficar sem Isolde. Afinal, segundo ele: “O mundo tirou a minha felicidade, e agora todos morrerão.” Quando Isolde foi ressuscitada como um espectro, Viego não se importou com sua aparência grotesca e fantasmagórica. Apenas a ideia de tê-la de volta o deixou eufórico. Nem mesmo demonstrou dor ao ser perfurado no peito por ela.

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Milênios depois, agora como o Rei Destruído, Viego descobriu uma forma de trazê-la de volta novamente. Por algum motivo, na explosão mágica que o transformou em espectro, a alma de Isolde foi espalhada pelo mundo. Para revivê-la, ele precisaria reunir todos os fragmentos. Assim, Viego iniciou uma jornada, espalhando morte e ruína por onde ava, em busca das partes da alma de sua amada. Ele deseja apenas tê-la de volta — não importa quantos inocentes precisem morrer para isso acontecer. Como ele mesmo diz: “Em um mundo sem 𝗮𝗺𝗼𝗿, a morte não é nada”.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Ꮮᴇʟᴏᴜᴄʜ 𝐈       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Em Code Geass, Lelouch vi Britannia é um dos personagens mais complexos da ficção, justamente porque suas ações desafiam noções simplistas de bem e mal. Lelouch não é um herói tradicional, mas também não é um vilão sem causa. Sua jornada é marcada por uma mistura de vingança pessoal e idealismo revolucionário, onde cada ato cruel parece, aos seus olhos, um mal necessário para um futuro melhor. Lelouch não hesita em usar mentiras para alcançar seus objetivos. Ele manipula amigos e inimigos, mente sem remorso e sacrifica inocentes quando a estratégia exige. Um dos momentos mais chocantes é quando seu Geass foge do controle e força a princesa Euphemia a ordenar o massacre de japoneses — um evento que mancha sua revolução com sangue inocente. Até que ponto suas ações são justificáveis? Lelouch, no final, assume o papel de tirano para que sua morte traga paz. Entretanto, o que isso causou à humanidade?

ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Lelouch não é um herói que todos esperam, nem um vilão sem coração. Ele é um produto de seu ódio pela Britannia. As opiniões sobre seu comportamento durante a obra são sempre muito questionáveis. Alguns o tratam como vilão; outros o tratam como herói que fez o necessário para alcançar o necessário. Os debates sobre suas intenções são sempre abertos. Porém, há uma evolução se formos parar para observar o objetivo inicial de Lelouch, para o que ele queria concretizar em seu plano final. O britânico se sacrifica para que a humanidade possa vir a ter alguém como inimigo e se unir, assim, tornando a própria cabeça como um alvo para diversas nações, enquanto elas se uniam em prol de um objetivo maior. O sacrifício de Lelouch é uma das cenas mais belas da ficção e, de longe, ele é um dos melhores personagens da ficção.

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〔 ꯉ 〕    𝂅     ◌𝅽       Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ       ◌𝅽     𝂅   〔 ꯉ 〕

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ꯚ〾ᤠ        !    𝂅      Conclusivamente, há vários vilões na ficção. Muitos deles abordam maldades diversas e, algumas delas, parecem até algumas citadas neste conteúdo. De todo modo, gostaria de dizer que era para ter saído antes essa postagem, mas tivemos alguns atrasos em questão. Daqui a alguns dias, mais uma surpresa da #AscensãoGenial tomará conta dos destaques. Quero apenas que saibam disso. Espero que tenham tido uma boa leitura – e será que pode ter mais algum blog assim? Fala um vilão que você curte, por precaução. Até a próxima, pessoal.