Fragmentos de Realidade

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Há algo em Kurome que não se encaixa.

Algo que escapa à lógica, como um sussurro esquecido entre os escombros do tempo.

Os dias têm ado de forma estranha.

Alguns afirmam que ouviram ruídos vindos de espaços vazios.

Outros dizem ter visto palavras se formando sozinhas, escritas por mãos invisíveis.

Há quem tenha sentido olhares onde não havia ninguém.

E o mais inquietante?

Todos concordam que… por um breve momento… sentiram como se estivessem sendo lembrados de algo que nunca viveram.

Como se Kurome estivesse tentando dizer alguma coisa.

Fragmentos.

É isso que restou.

Fragmentos de algo maior.

Pedaços que desafiam a ordem natural das coisas — como páginas arrancadas de um livro que insiste em reescrever a si mesmo.

Você já os viu.

Talvez não tenha percebido.

Mas eles estão ali.

Entre as entrelinhas, nas imagens, nos ecos de cada blog deixado para trás.

Kurome não é só um nome.

Nunca foi.

É um ponto de convergência.

Um cruzamento entre o que somos e o que poderíamos ser.

Entre mundos esquecidos e futuros não vividos.

Entre a consciência desperta e o delírio profundo.

Algo está prestes a acontecer.

Mas antes, os fragmentos devem ser reunidos.

E para isso, é preciso observar, ouvir… e, acima de tudo, lembrar.

Quando o último fragmento estiver diante de você, a verdade será inevitável.

Está pronto para encarar o que se esconde por trás do nome?

Ou vai continuar fingindo que tudo é só uma coincidência?

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