Aprenda a como vender sua alma para o Diabo | Dia do Trabalhador.

𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼: de antemão, este é um conteúdo que falará de forma técnica, formal e informal sobre experiências, o que é, e até mesmo uma forma de ajudar quem estiver procurando por algum emprego. Entretanto, no tópico "𝗥𝗲𝗹𝗮𝘁𝗼𝘀", há um tema abordado que é 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗲𝗺𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹. Não é obrigatório a leitura desse relato, porém, assim que chegar nessa parte haverá um aviso de possível gatilho. Com o aviso dado, boa leitura.

• #TeamColumnist •

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ “𝘈 𝘭𝘶𝘵𝘢 𝘦𝘮 𝘴𝘪 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘢 𝘳𝘶𝘮𝘰 𝘢𝘰𝘴 𝘤𝘶𝘮𝘦𝘴 𝘣𝘢𝘴𝘵𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘯𝘤𝘩𝘦𝘳 𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮. 𝘌́ 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘰 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘚𝘪́𝘴𝘪𝘧𝘰 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻.” — originário de Albert Camus, "O Mito de Sísifo", escrito em 1942 diz respeito ao trabalho, ainda que repetitivo e aparentemente sem sentido, pode ser abraçado como um ato de resistência e afirmação da vida, mesmo diante do absurdo. Trabalhar, querendo ou não, é o ato de dedicar tempo, esforço e habilidades para realizar uma tarefa ou atividade, geralmente com o objetivo de produzir algo útil, atender a uma necessidade ou alcançar um resultado específico, e claro, com o assunto que estamos elaborando neste conteúdo é óbvio que diz respeito à 𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝗴𝗮𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. Se seguirmos os dados da PNAD Contínua (IBGE), em 2024, a taxa de participação no mercado de trabalho brasileiro foi de cerca de 62,5% em dezembro, com uma taxa de desocupação de 6,1%. Isso indica uma recuperação em relação a anos anteriores, como 2020, quando a pandemia impactou fortemente o emprego — entretanto, todos que estavam entre seus 14 ~ 18 anos (quase como aqueles que encerraram o período de realização escolar, pegando entre o pessoal do 1° e 3° ano do ensino médio) não obtiveram uma experiência agradável ou até social durante os anos de pandemia, muitos até desenvolveram problemas psicológicos por conta disso. Dito isso, neste conteúdo irei abordar a explicação sobre como é a "jornada do trabalhador", contar alguns relatos de trabalhadores (e até de quem nunca trabalhou) e contar para vocês como é esse mundo, sem contar que vou até ensinar a fazer um currículo. Muito bom dia, tarde ou noite, caro leitor, chamo-me Mordeka e hoje vou ensinar 𝗼 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗷𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿 𝘀𝘂𝗮 𝗮𝗹𝗺𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗦𝗮𝘁𝗮̃.

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instituída no Brasil pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, representa um marco normativo no ordenamento jurídico trabalhista brasileiro. É uma compilação sistemática e unificada das normas que regulamentam as relações individuais e coletivas de trabalho, abrangendo direitos e deveres tanto de empregados quanto de empregadores no âmbito da iniciativa privada. Seu principal objetivo foi organizar e consolidar a legislação trabalhista até então esparsa, promovendo maior clareza e segurança jurídica nas interações laborais. A origem da CLT remonta ao contexto histórico do governo de Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo (1937-1945), uma fase caracterizada por forte centralização política e intervencionismo estatal. Inspirada, em parte, na Carta del Lavoro italiana de 1927, elaborada sob o regime fascista de Benito Mussolini, a CLT reflete influências do corporativismo, adaptadas à realidade brasileira. Contudo, sua criação também respondeu às demandas sociais emergentes em um país que ava por acelerada urbanização e industrialização, com o consequente aumento da classe trabalhadora urbana. A data de sua promulgação, 1º de maio, não é casual: coincide com o Dia do Trabalho, simbolizando o compromisso do governo Vargas com a proteção dos trabalhadores.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ A elaboração da CLT foi conduzida por uma comissão de juristas, entre os quais se destacam Oliveira Viana e Oscar Saraiva, sob a coordenação do então Ministro do Trabalho, Alexandre Marcondes Filho. O texto consolidou normas preexistentes, como as relativas à jornada de trabalho, férias e proteção ao trabalho feminino e infantil, ao mesmo tempo em que introduziu inovações, como a regulamentação do salário mínimo. Sua estrutura abrange mais de 900 artigos, divididos em capítulos que tratam de temas como contrato de trabalho, sindicalização, fiscalização e justiça do trabalho. Embora o termo "artigo" no contexto da CLT, refira-se a cada uma das disposições numeradas que compõem o texto legal (por exemplo, o Art. 7º da CF, que enumera os direitos dos trabalhadores), a expressão "o artigo da CLT" pode ser interpretada, em sentido amplo, como uma referência ao conjunto normativo em si. Assim, a CLT não se limita a um único artigo, mas constitui um corpo legislativo extenso e detalhado, cuja relevância persiste até os dias atuais, ainda que tenha sofrido diversas alterações ao longo do tempo, como a Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467). Em síntese, a CLT surgiu como resposta às transformações socioeconômicas do Brasil no início do século XX, consolidando direitos trabalhistas em um único diploma legal e refletindo tanto influências internacionais quanto às peculiaridades do contexto nacional.

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Como não há muito desenvolvimento no ano de 2025, irei me basear em artigos lidos sobre o ano de 2024, e claro, esse tópico explicará de forma 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘁𝗲́𝗰𝗻𝗶𝗰𝗮 para falar sobre 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝗴𝗼. Notoriamente, no ano retrasado, apresentou-se uma trajetória de queda significativa, consolidando-se como um dos menores níveis da série histórica iniciada em 2012, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE. A taxa média anual de desocupação em 2024 foi de 6,6%, a menor desde o início da série histórica da PNAD Contínua, superando o recorde anterior de 7,0% registrado em 2014. Comparada à média de 7,8% em 2023, houve uma redução de 1,2 ponto percentual (p.p.), equivalente a uma queda relativa de 15,4%. No trimestre encerrado em dezembro de 2024, a taxa atingiu 6,2%, mantendo estabilidade em relação ao trimestre anterior (6,4% entre julho e setembro) e refletindo uma redução de 1,6 p.p. frente ao mesmo período de 2023 (7,8%). O trimestre móvel encerrado em novembro marcou o menor patamar da série, com 6,1%, evidenciando a consistência da tendência de queda ao longo do ano. A população desocupada média em 2024 foi estimada em 7,1 milhões de pessoas, uma redução de 1,1 milhão (-13,4%) em relação aos 8,2 milhões de 2023. No trimestre encerrado em dezembro, o número de desocupados foi de 6,8 milhões, o menor contingente desde dezembro de 2014, com estabilidade frente aos 7,0 milhões do trimestre anterior e uma queda de 1,3 milhão (-15,8%) em relação a 2023. Já a população ocupada alcançou um recorde histórico, com média anual de 103,3 milhões de pessoas, um aumento de 2,6% (2,6 milhões) ante os 100,7 milhões de 2023. No trimestre final, esse número chegou a 103,9 milhões, alta de 0,4% (387 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ O mercado de trabalho em 2024 apresentou expansão tanto no emprego formal quanto no informal. O contingente de empregados com carteira assinada no setor privado atingiu 38,7 milhões na média anual, um crescimento de 2,7% (1,0 milhão) em relação a 2023, configurando o maior nível da série. No trimestre de dezembro, esse número foi de 39,0 milhões, com alta de 1,5% (582 mil) frente ao trimestre anterior. Já os trabalhadores sem carteira assinada somaram 14,3 milhões no mesmo período, um aumento de 3,9% (540 mil) trimestral e 8,1% (1,1 milhão) anual, também um recorde. A taxa de informalidade anual caiu ligeiramente de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024, representando 40,3 milhões de trabalhadores informais. O rendimento médio real habitual em 2024 foi de R$ 3.225, um aumento de 3,7% (R$ 115) em relação aos R$ 3.110 de 2023, atingindo o maior valor da série, superior ao pico anterior de R$ 3.120 em 2014. No trimestre encerrado em dezembro, o rendimento alcançou R$ 3.315, com alta de 1,4% (R$ 47) frente ao trimestre anterior (R$ 3.268) e de 4,3% (R$ 137) ante 2023 (R$ 3.178). A massa de rendimento real habitual anual foi de R$ 332,6 bilhões, crescendo 6,5% (R$ 23,6 bilhões) em relação a 2023, impulsionada pela expansão da ocupação e do rendimento. A queda do desemprego em 2024 foi impulsionada por um crescimento econômico de 3,5% no PIB, estímulos fiscais do governo federal, aumento do consumo das famílias (4,8%) e expansão em setores como comércio, indústria e construção. Contudo, a desaceleração projetada para 2025 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), com crescimento global de 3,2%, pode limitar a continuidade dessa tendência, especialmente em países emergentes como o Brasil. Economistas preveem que a taxa de desemprego se mantenha próxima de 6% até o fim de 2025, mas desafios como tensões geopolíticas, mudanças climáticas e alta rotatividade laboral podem pressionar o mercado.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Deduzo que a maioria tenha lido esse tópico pensando sobre como veriam eu debulhando o quanto os jovens não trabalham nesses últimos tempos, entretanto, conseguimos nos recuperar bem desde a pandemia — "Sério? Isso quer dizer que não estamos melhor do que antes?” — não, meu caro leitor. Embora os dados de 2024 mostrem o desemprego no Brasil em seu menor nível desde 2012, com uma taxa média de 6,6% e recordes na ocupação (103,3 milhões) e no rendimento real (R$ 3.225), dizer que estamos na "melhor fase" depende de uma avaliação mais ampla, além de indicadores isolados de emprego. Por um lado, a queda na desocupação e o crescimento da formalidade (38,7 milhões com carteira assinada) são sinais positivos, refletindo uma recuperação robusta pós-pandemia e um PIB em alta (3,5% em 2024). Isso sugere uma fase forte em termos de mercado de trabalho, especialmente quando comparada aos picos de desemprego de 13,7% em 2017 ou 12,1% em 2020. A massa salarial recorde (R$ 332,6 bilhões) também indica maior circulação de renda, o que pode beneficiar a economia. Historicamente, o Brasil teve momentos de maior estabilidade econômica e social, como entre 2008 e 2014, quando o desemprego caiu a 7,0% (2014), o PIB cresceu consistentemente (média de 3% ao ano) e o rendimento real atingiu R$ 3.120 (2014), acompanhado de menor desigualdade (Gini de 0,52 em 2014 contra 0,54 em 2023, segundo o IBGE). Assim, embora 2024 seja um ponto alto recente, a "melhor fase" dependeria de fatores como qualidade de vida, equidade e perspectivas futuras, que ainda enfrentam desafios como inflação, dívida pública e incertezas globais.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Artigos dos quais as informações foram retiradas: primeiro artigo; segundo artigo; terceiro artigo e quarto artigo. Qualquer outra informação, recomendo verem na Wayback Machine e colocar as informações nas quais deseja buscar referente ao conteúdo.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ O que devemos elaborar disso tudo é que está mais fácil para arranjarmos emprego atualmente? A resposta pode ser um meio termo entre sim e não, ainda assim. Na maioria das variáveis formas de empregabilidade atuais buscam perfis específicos, juntamente com especializações ainda mais específicas — mas claro, estamos na época da tecnologia, então em grande parte do que as empresas querem se volta a isso, porém, caso não tenha nenhum tipo de especialização, é bem provável que esteja destinado a trabalhar em alguma loja ou supermercado. O que quero dizer é, quanto mais tempo se a, mais o mercado vai buscar as pessoas específicas para cumprir suas metas e desejáveis — isso se chama "adaptação". Entretanto, qual é essa 𝗽𝗮𝗱𝗿𝗼𝗻𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 que devemos seguir? Acho que já está na hora de irmos ao próximo tópico.

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Levando em total consideração que a faixa etária daqui é entre os dezesseis e vinte e dois anos, vou me basear em currículos totalmente voltados para essas idades e o que os mercados buscam atualmente. Lembrando que, nessa "padronização", não estou incluindo pessoas que fizeram ALGUMA FACULDADE, entretanto, caso tenha alguma, pode ser interessante de se basear pois é um modelo. Dito isso, pesquisas sugerem que currículos para jovens no Brasil devem incluir dados pessoais, objetivo profissional, formação acadêmica, habilidades e informações adicionais, como cursos e voluntariado. Parece provável que o formato seja simples, em PDF, com uma página e sem foto, a menos que solicitado. Há controvérsia sobre incluir idade, mas a evidência aponta para ser opcional, especialmente para evitar discriminação. O seu currículo deve começar com dados pessoais (nome, idade, cidade, telefone, e-mail, opcionalmente LinkedIn). Em seguida, inclua um objetivo profissional breve, destacando interesse na vaga. A formação acadêmica deve listar escola, curso e datas, com destaques como notas altas. Mesmo sem experiência, inclua experiências como voluntariado ou projetos pessoais. Liste habilidades (técnicas, como Office, e comportamentais, como trabalho em equipe) e informações adicionais, como cursos extracurriculares e disponibilidade.

ㅤㅤㅤㅤㅤ𝗔𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿𝗮́ 𝘂𝗺𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗮𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗰𝘂𝗿𝗿𝗶́𝗰𝘂𝗹𝗼:

ㅤㅤㅤ• 🄳𝖺𝖽𝗈𝗌 🄿𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺𝗂𝗌: nome completo, idade, cidade, telefone, e-mail, opcionalmente LinkedIn | Evitar RG/F; incluir LinkedIn se ativo; foto opcional, se solicitado.

ㅤㅤㅤ• 🄾𝖻𝗃𝖾𝗍𝗂𝗏𝗈 🄿𝗋𝗈𝖿𝗂𝗌𝗌𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅: declaração breve (2-3 linhas) sobre metas e interesse na vaga | Ex.: “𝘉𝘶𝘴𝘤𝘰 𝘰𝘱𝘰𝘳𝘵𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘑𝘰𝘷𝘦𝘮 𝘈𝘱𝘳𝘦𝘯𝘥𝘪𝘻 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘦𝘳 𝘩𝘢𝘣𝘪𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘦𝘮 𝘭𝘰𝘨𝘪́𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢, 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶𝘪𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘦𝘲𝘶𝘪𝘱𝘦”.

ㅤㅤㅤ• 🄵𝗈𝗋𝗆𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 🄰𝖼𝖺𝖽𝖾̂𝗆𝗂𝖼𝖺: nível (Ensino Médio e/ou Técnico), escola, cidade, data de conclusão ou previsão | Incluir (caso tenha) destaques, como notas altas, medalhas em olimpíadas, projetos relevantes.

ㅤㅤㅤ• 🄴𝗑𝗉𝖾𝗋𝗂𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺 🄿𝗋𝗈𝖿𝗂𝗌𝗌𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅: incluir estágios, voluntariado, freelances, projetos pessoais | Ex.: “𝘝𝘰𝘭𝘶𝘯𝘵𝘢́𝘳𝘪𝘰 𝘦𝘮 𝘖𝘕𝘎, 𝘰𝘳𝘨𝘢𝘯𝘪𝘻𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴, 2023-2024"; 𝘥𝘦𝘵𝘢𝘭𝘩𝘢𝘳 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘯𝘴𝘢𝘣𝘪𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴”.

ㅤㅤㅤ• 🄷𝖺𝖻𝗂𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌: 5-10 habilidades, misturando técnicas (Office, idiomas) e comportamentais | Colaboração, adaptabilidade e aprendizado rápido são fundamentais nessa parte.

Cursos extracurriculares, atividades complementares, idiomas, premiações e disponibilidade são essências VARIANDO da vaga na qual almeja — não faria sentido colocar certas informações caso, por exemplo, estivesse se candidatando para repositor de mercadoria.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤLembrando que seguir esse modelo não lhe dá uma garantia de vaga, mas é uma estrutura ótima para um currículo caso esteja interessado em alguma vaga de emprego. A pessoa na qual possa estar "competindo", pode ter habilidades melhores e que se encaixam nas métricas que a empresa busca. Entretanto, uma coisa que não se sabe é quando se está empregado em alguma dessas empresas, por isso, fiz uma "pesquisa" com algumas pessoas referente a certas "políticas" ou, melhor dizendo, a ética de certos funcionários.

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Neste tópico, haverão três relatos e uma opinião: a minha, será uma experiência boa que tive em um emprego no qual já trabalhei; duas experiências negativas de pessoas diferentes, nas quais preferiram se manter em anonimato, referentes ao trabalho no qual atuaram; por fim, uma opinião de uma indivídua que nunca teve uma experiência profissional e como ela acha que vai ser quando entrar neste cargo.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗲𝘅𝗽𝗲𝗿𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗶𝘃𝗮: como poucos ou muitos sabem, comecei a trabalhar no início dos meus quinze anos, por questão de vontade de ser mais "independente". Como menor aprendiz, o salário não era gigantesco ou nada tão "uau", mas na época, era tudo o que precisava — sempre consegui sair para lugares que queria, comprar as minhas coisas e, além disso, conquistar um apartamento. Essa "experiência positiva" não foi levando em consideração os funcionários, estresses que ei na empresa ou até mesmo atitudes dos clientes, mas sim o que aconteceu posteriormente: o meu período de contrato, como alguém menor de idade, tinha finalizado-se e, com isso, precisei ir atrás de outro trabalho — trabalhei em uma sorveteria por um tempo, entretanto, fui desligado da empresa ao ter sido trocado de setor e não conseguido me adaptar aquilo. Honestamente, isso foi um episódio difícil, pois não sabia onde podia arranjar um serviço novo: o meu antigo chefe sabia da minha situação e ofereceu, novamente, para que eu voltasse a trabalhar no mesmo lugar que estava antes, como repositor de mercado. Isso já faz uns três meses e tive total felicidade em continuar empregado onde estou atualmente — afinal, faço 4 horas extras diárias para conseguir pagar o apartamento que estou financiado, e se tudo der certo, estará pronto até setembro. Com esforço, dedicação e um lugar agradável para se trabalhar, acho que é bem ável aguentar a pressão.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ𝗔𝗻𝗼̂𝗻𝗶𝗺𝗼 𝟭. Quando tinha feito os meus recentes dezoito anos, não tive nenhuma experiência com algum emprego registrado, só fazia alguns bicos – principalmente porque morava em uma cidade pequena. Nisso, me mudei para um lugar de urbanização maior, visando uma oportunidade de empregabilidade e retorno melhor. Entrei uma rede grande de mercado, no setor da padaria — e na primeira semana, foi tudo tranquilo —, porém, no decorrer das outras semanas, os funcionários de outros setores, especificamente homens casados, começaram a fazer “convites” e piadas quando eu entrava na câmara dos fundos. Eu sou uma mulher de corpo, mas o uniforme do serviço não é nada atrativo, sendo LITERALMENTE totalmente branca, junto com uma touca. Então, na minha cabeça, não fazia sentido alguém da idade do meu pai fazer esse tipo de comentário ou eu dar a liberdade para isso. Infelizmente, esse teria sido só o início, já que além dos funcionários, escutei comentários racistas dos clientes, como: "Hoje é o dia da pretinha trabalhar, né? Você vai trabalhar a noite também?" – foi nojento, de VERDADE. Tive que escutar também: “Eu gosto de mulheres assim, ''neguinhas'', são mais fogosas" e, ainda por cima, esse estranho ME SEGUIU quando saí do serviço, às 23:00, perguntando se eu queria que ele me deixasse em casa — acredite ou não, eu TIVE que ouvir essas coisas e não pude fazer NADA. O motivo para eu finalmente conseguir sair daquele inferno, foi quando o fiscal desceu comigo para, inicialmente, me mostrar o andar onde empacotava as caixas e SIMPLESMENTE tentou me beijar (lembrando que ele era casado). Provavelmente, no caso, faz tempo que isso aconteceu e durante esse tempo, já tinha pedido para ficar comigo e eu sempre deixava claro que não queria. Com todos eu deixava claro, mas o que eu poderia fazer? Ele era meu superior e quem treinava os que estavam na primeira experiência. Quando ei desse estágio, no qual permaneci por quatro meses, o choque foi absurdo e saí. Atualmente, voltei a morar na cidade que vivia no interior.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ 𝗔𝗻𝗼̂𝗻𝗶𝗺𝗼 𝟮. Dentre muitos locais bons de trabalho, onde aprendi a me virar conforme as expectativas da vida, no começo, consegui um emprego em um hospital especializado em oncologia da minha cidade. Embora estivesse no início de minha graduação — bacharelado em Enfermagem —, quatro anos atrás, decidi tentar a vaga pelo custo alto do salário, que também me ajudou bastante no final do ano. No entanto, no auge dos 18 anos e com um dos primeiros empregos disponíveis que se tem, tudo que a gente deseja é se dar bem com os colegas e ter uma adaptação harmoniosa, não é? Espera-se que tudo seja perfeito, mas, quando os dias vão ando, você finalmente entende o que é ser CLT, e também compreende o cansaço que se adquire sendo um. Eu acreditava que tinha uma boa dimensão do que era um hospital no terceiro semestre da faculdade. Só bastou ar os meus dias me forçando a sair de casa às 5h00 da manhã, pegando dois ônibus para chegar no centro da cidade, para que essa visão simplesmente sumisse. E, dentro do hospital, eu tinha de trabalhar na área de Auditoria: auditar contas, enviar ao faturamento, conferir itens usados, ir atrás de médicos e, o pior de todos, completar evoluções de Enfermagem sem saber o básico. Acredito que me contratar em um período tão recente da faculdade tenha sido um erro do hospital, porque foi muito difícil me adaptar ao ambiente. Havia mais de seis enfermeiras auditoras em uma sala pequena, e muitas delas não me ajudavam, faziam-me ir atrás de médicos o tempo todo (eu percorria caminhadas enormes pelo hospital com isso), os computadores tinham vários problemas e minha supervisora nunca me ensinava nada, porque raramente estava na unidade. Era, de fato, um lugar que te prometia aprender, mas só causava dor de cabeça (e dor nas pernas). Algumas das enfermeiras eram muito grossas, não tinham paciência para ensinar e supunham, naquela época, que eu tinha todo o conhecimento teórico que tenho hoje. A substituta da supervisora também chegou a pegar COVID-19 e ou para três de nós, comigo inclusa. Como se eu já não tivesse problemas demais, fui obrigada a faltar e ir atrás de um atestado, e isso me causou muitos problemas por falta de orientação. No fim, fui desligada da empresa por razões que nem eu mesma acredito até hoje, que foram ditas pelas demais enfermeiras. Sinceramente, foi o pior lugar onde já estive. Até hoje guardo comigo as coisas que eu via lá, não somente em relação aos pacientes em sofrimento diário, mas em relação às pessoas e ao ambiente negativo daquele lugar.

ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ 𝗔𝗻𝗼̂𝗻𝗶𝗺𝗼 𝟯 (para a sem experiência, foram três perguntas): “Para você, que nunca teve nenhuma experiência nesse mundo INACREDITÁVEL da carteira assinada, por favor, responda: quais são as suas expectativas para o seu primeiro emprego?” — em resposta, disse: A minha expectativa é que eu trabalhe naquilo que gosto e que se enquadre ao meu perfil, imagino o quanto é difícil encontrar a área de trabalho na qual você goste e trabalhe, como se o ambiente fosse seu conforto. Mas espero não trabalhar só por trabalhar, mas sim naquilo que eu gosto e me desperte a vontade se ser ainda melhor no emprego. “O que acha que vão procurar em você para uma vaga?” — em resposta, disse: Uma pessoa pró-ativa, que sempre busca aprender e buscar melhorar na área que está trabalhando, bem comunicativa. Uma pessoa esforçada e dedicada sempre. “Pensa que não vai ar por nenhuma situação constrangedora no seu primeiro serviço?” — em resposta, disse: Sendo sincera, eu espero que não, mas é um tipo de situação inevitável para qualquer pessoa, ainda mais no primeiro emprego. Não é algo que nascemos já sabendo fazer, e somos seres humanos, erramos e aprendemos com os erros, por mais constrangedores que sejam.

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ㅤㅤㅤㅤㅤ❀゙󠁿ㅤㅤ Quando pensei em adicionar um tópico de relatos para esse blog, ele nunca foi com a intenção de assustar aqueles que nunca tiveram um emprego ou semelhante, do contrário: queria mostrar visões de mundo. Fazer todo esse conteúdo, na verdade, para que a realização e criação dele fosse completamente informativa e "educativa" de certo modo. De qualquer jeito, hoje é 1° de maio, comemorando-se o “Dia do Trabalho” – hoje a folga é nossa, trabalhador cansado! Infelizmente, ao longo dos tempos, poucas pessoas estão desperdiçando essas oportunidades de emprego e, justamente, não querendo trabalhar — o que, para mim, é um absurdo. Não sei bem mais o que elaborar numa finalização desse conteúdo, só desejo um bom descanso para quem esteve lutando durante essa semana. Espero que tenham tido uma boa leitura e, para quem não tem um emprego: minha esperança é ter ajudado com aquelas dicas de currículo. Até mais, caro desempregado.

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