I N T R O D U Ç Ã O

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Da série "sucessores espirituais porque não são canônicas com a história original", The 3rd Birthday — categorizado como um jogo de tiro em terceira pessoa — se destacou no ano de 2011 em todas as regiões, sendo exclusivamente distribuído para o PlayStation portátil. As empresas responsáveis pelo projeto foram a HexaDrive, a sua desenvolvedora principal, e a Square Enix, encarregada como a sua distribuidora. Com o projeto tendo sido dirigido por Hajime Tabata, produzido por Yoshinori Kitase e roteirizado por Toshimitsu Takeuchi, era de ser a sequência na coleção Parasite Eve, protagonizada por uma agente policial chamada Aya Brea, que atua tanto nos jogos do console quanto no portátil, com habilidades sobre-humanas — podendo se regenerar, queimar, matar as pessoas por telepatia etc. Entretanto, no jogo portátil, a personagem só tem uma habilidade nomeada Overdrive, que possibilita a ela transferir sua consciência para uma certa pessoa e período, fora o desbloqueamento de armas e o aprimoramento do DNA, capacitando, além da troca de corpos, a possibilidade de mudar o código genético e de finalizar um monstro. Introduzida em um cenário apocalíptico, a heroína desafia a lógica e luta contra criaturas de origem desconhecida, as quais cobriram Nova York em desordem e caos, buscando meios de concluir a guerra em que se encontram. Na verdade, a ideia por trás desse jogo era promover a identidade de Aya Brea outra vez para as telinhas, entretanto explorando-a de outro ângulo e indiretamente. Diferentemente da franquia original da qual Aya veio, The 3rd Birthday foi elaborado com as características comuns de tiro em terceira pessoa, RPG e com destaque em criaturas horrendas. A sinopse, de forma tosca, porém entendível, trata os acontecimentos apocalípticos como um problema fechado em Manhattan, não envolvendo propriamente o mundo e os habitantes de Nova York, que se encontram em desespero devido à desenvoltura de uma possível ameaça nuclear. A trama inicia-se em uma igreja, onde os noivos, o padre e os convidados são baleados, contudo, de alguma forma, a noiva se mantém bem, mas, naquele momento, as almas das irmãs Brea colidem, criando uma ruptura no espaço-tempo que estilhaça a alma de Aya em diferentes fragmentos, responsáveis pelo caos que assola a cidade em questão. Por fim, Eve é introduzida em uma cela escura como missionária temporal.

E N R E D O

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Em dezembro de 2010, a cidade de Manhattan está em crise graças à circulação de notícias de criaturas estranhas, como Twisted e Babel, monstros biologicamente modificados que começam a atacar New York, manifestando-se em edifícios e matando pessoas, porém, mais tarde, no ano de 2011, o governo dos Estados Unidos criou uma força-tarefa investigativa contra essas monstruosidades que assolam o país. Contudo, logo entenderam que se encontravam inaptos para vencer a guerra no presente, pois as criaturas estavam muito fortes, então desenvolveram um sistema chamado Overdrive, que transporta a consciência de um humano com DNA modificado e adaptável para um certo momento no ado, onde podemos controlar as ações de soldados e enfrentar o problema pela raiz. Dito isso, após vários candidatos serem reprovados, o senhor Hyde acabou se lembrando da agente Brea, que estava se recuperando dos ferimentos à bala causados durante o seu casamento, a qual aceita o trabalho e volta ao ado. Um ano após a calamidade ocorrida, Aya é transferida para o ado, mais precisamente, para o incidente do sacrifício, quando tudo se iniciou a fim de eliminar Big Orbe, o que acreditavam ser a raiz do problema. Entretanto, após um certo momento do jogo, ela é perseguida pela criatura denominada Reaper, mas, antes que pudesse ser capturada pelo monstro, foi trazida de volta.

A   BRA VE   N E W   WOR LD

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No episódio em questão, Aya tem sua consciência transferida ao ado para impedir a morte da agente franco-atiradora, Gabrielle Monsigny, e o cabeça da operação, Hunter Owen — sabe-se que Gabrielle faleceu no dia 3 de outubro de 2013, enquanto Hunter morreu, precisamente, em 23 de dezembro de 2013. Para evitar as mortes deles, Aya é enviada para 24 de dezembro de 2012, onde o Incidente do Sacrifício ocorre. Lá, no meio do show de uma banda de rock, ela presencia fendas utilizadas por monstros infestar o local, matando parte dos inocentes, inclusive o hospedeiro em que ela estava e. No episódio em questão, espanta o Helix, podendo avançar pelo Club Sacrifice enquanto oferece apoio aos soldados, destruindo os orbes vermelhos e as criaturas lá dentro. Logo, Aya é perseguida, instintivamente, pelo Reaper em um determinado ponto do jogo em que ela precisa trocar de corpo rapidamente, pois o monstro cria barreiras de sangue que impedem que ela avance. No entanto, ela se salva e consegue destruir os orbes que estava perseguindo. Mais tarde, no estacionamento do edifício, ela se depara com o Helix, apresentado em sua forma completa, e se veem em desvantagem, com novas ordens: reposicionar-se para desferir projéteis na parte superior do monstro até enfraquecê-lo para finalizá-lo com um belíssimo Overdrive. No entanto, fazendo uma varredura no local onde tudo começou, Aya encontra Emily Jefferson, que afirma saber dos seus sonhos e possuir as respostas que ela procura, começando pelo "Time Zero". Em seguida, é-nos apresentado que ela teve o seu DNA modificado e se transforma em um Twisted, mais precisamente, um "boss" — vale ressaltar que Aya precisa do modo Liberation para causar o mínimo de dano contra Emilly, o que quebrará sua armadura de intangibilidade e a fará sofrer dano de explosões e projéteis.

T H E   LOST SOUL

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A mudança no tempo desencadeia outra casualidade, e desta vez, a vítima é Thelonious Cray, que falece em 21 de dezembro de 2013. A missão em questão foca no resgate do ex-militar Cray e na eliminação do Big Orbe. Aya tem sua consciência enviada para as proximidades onde o desastre de cinco dias atrás aconteceu, desencadeando a morte de Cray, entretanto, em um confronto direto contra os Twisteds, uma criatura ciclópica é introduzida à obra, nomeada Rover, que dispara raios paralisantes e poderosos de energia. Porém, graças ao envolvimento de Gabrielle, Aya torna possível a eliminação do monstro utilizando a sniper da franco-atiradora, fazendo-a avançar e, em seguida, tendo que lidar com a cortina tóxica manifestada pelos Stinkers. São pequenas criaturas esteticamente parecidas com "abelhas", porém completamente pretas e fracas, então um projétil de rifle é o suficiente para matá-las. Após exterminá-las do local designado, a agente Brea enfrenta Twisteds e avança em direção ao Babel, utilizando-se de armas especiais com os militares, mas, após limpar a área, ela usa a habilidade Overdrive no Orbe central, dirigindo-se ao vácuo, onde pessoas comuns, objetos, soldados e o Twisted nomeado "Queen" estavam. Inúmeras habilidades e vantagens foram fornecidas ao Twisted, porém Aya implodiu o monstro após uma certa sequência de dano. Após retornar ao plano físico, ela perde a conexão com seus aliados, e quem se comunica é Owen, guiando-a para uma emboscada, onde ela deveria encontrar seu fim junto a Gabrielle — segundo o homem, é impossível confiar nela, pois se trata de uma arma ambulante. Aya tenta salvá-la no plano espiritual para o qual o Overdrive a leva, mas, infelizmente, não há como, então Gabrielle se despede. Voltando ao campo de batalha, Aya se depara com duas figuras que chamam a atenção; uma garotinha chamada Eve e um rapaz chamado Kyle Madigan, os quais ocupam um espaço na mente da protagonista, lembrando-a da sua história antes da cela.

AGAIN ST   T H E   WOR LD

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Desta vez, Aya acorda no dia 24 de dezembro de 2013 e recobra lembranças que esqueceu. Hyde Bohr, contente com as memórias da heroína, vem com a mesma conversa de guiá-la para um quarto, pois a cela não é adequada, mas ela desconversa a ideia e pede para procurar alguma informação sobre Kyle Madigan e Eve Brea. Dito isso, ela é enviada para ajustar as lacunas temporais outra vez, a fim de evitar o massacre na Operação Red Fog em 7 de janeiro de 2012, liderada pelo capitão Danny Russo. Já no metrô, Aya fornece apoio contra diferentes Twisteds biologicamente mais resistentes e ágeis, como os Slackers e os Snatchers, mas avança destruindo os seus Orbes. A situação no subsolo do metrô é grave, pois está infestado por monstros, com desabamentos e rachaduras visíveis, fora os trens que estão fora de sua trilha. Logo, após exterminar uma horda de criaturas, ela contata o capitão Russo, fornecendo e enquanto procurava pela sua irmã caçula em nome do CTI. Após diálogos, Aya sobe no trem que se locomove em alta velocidade e percebe que é uma armadilha, pois encontra monstros fortes e os finaliza com três soldados, porém o trem se choca com as raízes do Babel, forçando-a a se jogar para a frente, onde ela consegue sair ilesa, mas lida com uma horda de Snatchers em seguida, em um local irreconhecível. Mais tarde, ela se dirige a outro local de extrema cadência, onde utiliza o canhão de satélite para aniquilar os monstros. Logo, no ponto de encontro, Aya encara o Big Orbe e Eve aparece, mas o computador de Blank inviabiliza a possibilidade, pois, de forma científica e lógica, a energia de Aya estaria convergindo com a do Big Orbe, gerando assim, uma possibilidade de existência para a sua irmã caçula. Na mesma jogada, quem achavam ser o capitão Russo acaba se desmascarando como o próprio Cray — ou seja, ele levou os soldados para a morte, e provavelmente queria acobertar o crime, pois alucinou com Isabella, sua filha. Na tentativa de se tornar um Twisted, Cray é impedido por Aya, que encerra o caso com um único disparo.

T H E   MO MENT   OF   TRU TH

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Já no presente, mais precisamente em 15 de Fevereiro de 2014, dois meses depois do cumprimento da missão, infelizmente, os membros do CTI foram assassinados e o dispositivo que ampliava o alcance do overdive de Aya foi danificado, entretanto, a agente se salvou e se abrigou com Kunihiko Maeda, um cientista japonês que vem contribuindo para a conclusão dessa guerra química. O noticiário fala que os militares apelaram para o uso armamento pesado e Aya decide colocar-se em perigo assumindo o controle dos tanques, seguindo a estratégia de disparar bombas na boca do monstro e destruindo as esferas atiradas contra a heroína. Com a derrota da criatura, Aya se dirige para dentro do edifício no qual Babel tomou conta e armaram bombas em cada área do prédio. Ela lida com diferentes tipos de Twisteds por lá, fossem Wads, Rollers, Beans etc, e em determinado ponto, Kunihiko Maeda descobre que essas criaturas são parte de um vírus que devora o tempo e o espaço, escondendo-se na forma humana e afirma que não são criaturas monofiléticas usando o exemplo taxonômico dos dinossauros. Após a teoria do cientista, a agente Brea continua armando explosivos pelo prédio, entretanto, quase foi impedida, sendo necessário usar um helicóptero para derrotar os Twisteds e prosseguir com o plano. Mais tarde, uma horda de Wads surge e a criatura Bean também, no entanto, ela continua instalando a C4 enquanto ela luta até que, as rotas de fuga são interditadas, mas, milagrosamente, um dos helicópteros de combate se choca contra o prédio, possibilitando a agem de Aya e os soldados em questão. Avistando outro helicóptero, a agente usa o overdive e começa a disparar nos Spitters que envolviam o Babel, logo, Aya retorna para dentro do edifício e vai atrás de Kyle Madigan, que, segundo a informação do Kunihiro, há evidências de energia que provam que o homem quem ela procura está no terraço. Enfim, um diálogo não muito informativo, que pouca informação serve para Aya e, em seguida, a verdadeira face de Kyle, que já não existia mais. Tornando-se um dos últimos "bosses", em que Aya precisa de helicópteros de combate para causar o mínimo dano por conta dos mísseis teleguiados e a metralhadora embutida. Após finalizar com o código genético modificado de Kyle, ela recobra parte das memórias, as quais entende melhor o relacionamento com Kyle e o Babel apresenta níveis estranhos de calor, clareando Manhattan inteira.

COUN TERATTACK

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Exatamente um dia após o incidente, Kunihiko reporta à agente especial sobre um tipo de espécie que se veste na forma humana de Hyde Bohr, apelidada em seguida de High Ones. A criatura dirige-se ao Grand Babel — edifício fundido por um ou mais Babels, a fim de criar uma fortaleza impenetrável. Sequencialmente, Aya vai à luta na operação Scarlet Snow e, na entrada do Grand Babel, pronuncia as seguintes palavras: "Estou atrás de você, Hyde Bohr. Devo-lhe. Eu sou uma agente especial do CTI, meu nome é Aya Brea, e sobre a minha última missão... Estou prestes a iniciá-la". Entrando na estrutura, Brea se depara com uma estrutura cavernosa e coberta por "teias" e edifícios remontados, fora que uma horda de Wads e Rollers aguarda os soldados, entretanto, os monstros não são páreos para a heroína e as suas armas. Mais à frente, encontra mais hordas de Twisteds e, para finalizá-los, é preciso que ela destrua os Orbes de diferentes monstros, e cada vez que ela se aproxima do centro, a dificuldade aumenta, sendo encurralada por Beans, visto que é impossível ganhar, pois eles vêm se manifestando cada vez mais. A estratégia utilizada é usar lançador ou granadas para abrir o caminho e correr o mais rápido possível, mas, ao mesmo tempo que vai abrindo caminho, todos os Beans somem. Estranhamente, chegou próximo de um esquadrão que estava enfrentando um monstro chamado Mudflap, ou Putrid Puppet Masters, que são capazes de reviver, mas Aya consegue pará-los com o Overdrive Kill; eles são perturbadores, pois têm um poder especial de capturar e desaparecer um humano à força. Entretanto, quando Aya impulsiona o Liberation, livra-se dos status de aprisionamento e se torna impossível ser apreendida pelos monstros. Contudo, após uma boa caminhada, Aya, enfim, tem que lutar contra o pior dos Twisteds, o Reaper. Entretanto, há duas armas capazes de matá-lo: a primeira é o dispositivo que opera o canhão de satélite, e a segunda é uma pistola que dispara projéteis contínuos de energia em um único ponto chamado Berserker — nesse caso, ela tem a segunda opção ao seu alcance. O monstro resiste por muito tempo e, infelizmente, volta à vida de forma infernal, mas, com a mesma estratégia de atrair, trocar de corpos e disparar, Aya consegue pará-lo. Consequentemente, às exatas 22h40 da noite, Aya reencontra o chefe Hyde Bohr — ou o que sobrou da identidade do respeitável chefe — e é alertada de que, na verdade, quanto mais lutar, um deles morre, e é o suficiente para chacoalhar a estrutura de poder no tempo-espaço, tornando, assim, o Babel ainda mais forte e destrancando a porta para o "Time Zero". Visto que Hyde Bohr perdeu a humanidade, tornando-se um Twisted — precisamente, High Ones —, e não é mais quem ela conhecia, há apenas uma alternativa: eliminá-lo. Então levanta-se e o enfrenta com tudo o que tem, inclusive o Liberation, que consegue tirar uma corrente significativa de vida. Nesse confronto direto, o corpo do homem permanece indiferente, comparado com os outros, porém desprende os membros do corpo, sejam pernas, torso, braços e cabeça, fora habilidades sobre-humanas. Em um Overdrive, é esclarecido que a agente Brea atirou na própria irmã para impedir o despertar da mãe dos Twisteds.

E TERNI TY

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Seguindo o quinto episódio... Aya encara a "Queen" mais uma vez no vácuo do espaço e se direciona para o plano onde Hyde Bohr se encontra, porém ele também introduz a habilidade Overdrive e surpreende a agente, tornando impossível mirar em alguém que não sabe onde está e se movimenta em alta velocidade. Em seus últimos suspiros, a "possibilidade de existência de Aya" é revelada, sendo possível trocar de corpo com Cray, Blank, Gabrielle e Kyle, remanescentes temporais que fornecem e, assim, ela consegue localizar o chefe Bohr e cuidar dele, utilizando o Overdrive e o Liberation dentro do homem e disparando poderosíssimas rajadas contra o Twisted que o controlava, finalizando-o com um definitivo Overdrive. Voltando no ado, descobrimos que, na verdade, o "Time Zero" é quando Eve mergulha no corpo de Aya e sofre de amnésia, ou seja, durante o casamento, Aya morreu no corpo de Eve, e assim, o Overdrive nasceu no momento em que as almas se colidiram. O que chamavam de Twisteds eram fragmentos espalhados da alma de Aya; da deterioração do corpo, nasceram formas de vida com as suas memórias, os High Ones. No mesmo instante em que Hyde estava prestes a torná-la parte dele, a verdadeira Aya se levanta, descarrega o cartucho contra o coração do sujeito, botando-o para dormir. Então, Aya finalmente encontra Eve, a sua irmã caçula, e decide concluir o caso do "Time Zero". É preciso que Eve atire nela, mas, em um breve momento de hesitação, infelizmente, é necessário apelar para a última dança do Overdrive, encerrando, de uma vez por todas, o caso dos Twisteds, evitando a morte de centenas de pessoas.

J O G A B I L I D A D E

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A jogabilidade é simples, mas cada botão do controle do portátil reage de uma forma diferente, fora o analógico, que disponibiliza a função de nível de corrida, optando entre caminhar e correr. Logo no início, o jogador recebe um guia de como jogar, cenário em que aprendemos a trocar de armas, mirar, atirar, esquivar-se por meio de cambalhotas, lançar granadas, utilizar o Overdrive e o Liberation. Mais à frente, o jogador é levado para a tela de Over Energy, na qual é capaz de modificar o código genético de Aya com, aproximadamente, 1 milhão de combinações diferentes. Entre essas energias, destacam-se as que fazem parte da coloração roxa (LIB) — como "Inferno", "Regeneration" e "Energy Shot" — e da cor amarela (ODK) — "Kill Boost" e "Haste". Entre todas as habilidades mencionadas, muitas delas têm nomes em comum com as habilidades parasitas dos jogos Parasite Eve, entretanto, a única que merece ser comentada é a Inferno, pois, assim que ela usa o Liberation, causa uma gigantesca explosão com feixe de luz branca, levando os monstros ao redor e, assim, detonando toda a sua vida, sendo necessário transferir sua consciência logo em seguida. Além desse aprimoramento, é possível ar o banco de dados do computador de Blank, no qual são adicionadas informações novas sobre o caso dos Twisteds, desde a sua aparição, notícias importantes e vídeos que circularam a internet, além dos dados de todos os envolvidos na força-tarefa, incluindo a protagonista. Além disso, conforme progredimos, o jogo nos libera diferentes vestimentas, como Santa Soldier, Knight Armor, Business Suit etc., fora as duas padrões; ainda no computador, o jogador pode desbloquear armas e melhorá-las — adendo: ressaltando que só é permitido levar apenas três armas pessoais, a pistola inicial, o fuzil e um slot à sua mercê, como rifle, metralhadora, especial ou lança-granadas. Há áreas íveis de exploração, tanto durante as operações quanto fora delas, por exemplo a sede do CTI ou onde Kunihiko se aloja.

T R I L H A S O N O R A

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Elementos como a sua jogabilidade, cenários e, essencialmente, a trilha sonora fazem dele um espetáculo para um jogo confuso e extremamente reflexivo. A faixa principal destaca bem o cenário abstruso e apocalíptico no qual a personagem se encontra, utilizando-se de instrumentos de cordas, percussão e eletrônicos. Em outras faixas, dentro próprio cenário do jogo, são introduzidos elementos da própria orquestra clássica que variam a intensidade sonora de acordo com momentos que trazem adrenalina e tranquilidade ao jogador; reforçam também o violino profícuo para o teclado, que facilmente remonta características sensíveis para deixá-lo imerso na situação de Aya. Dentro das áreas seguras, normalmente toca-se um piano lento de pouquíssimas notas, que acentuam o posicionamento emocional entre a dúvida de uma exequível reparação no espaço-tempo e a amargura pela ausente esperança, mais em lugares como a sede do CTI e o esconderijo do Kunihiko Maeda — embora sejam utilizados em larga escala os sintetizadores e os instrumentos musicais eletrônicos no ambiente em que se encontram, quando estão em apuros por conta da invasão e destruição dos Twisteds direta à sede do CTI. Ou seja, o cenário sujo caracteriza o desespero, a tristeza, a esperança e a incansável busca por uma possível saída desse ciclo com notas curtas e nada extravagantes, sem velocidade alterada ou coisa parecida, mostrando-se inteiramente pachorrento, fazendo-nos crer que é só o que temos agora: a fé. Afinal, a batalha ficará ainda mais laboriosa — enfatizam o uso de violinos que conduzem a serenidade e reestruturação após o inferno de lidarmos durante as missões. As trilhas sonoras são chamativas devido a utilização de guitarras e baixos para definir sentimentos distintos, tanto inquietação quanto angústia, de um ângulo estranhamente entregue a emergir conforme o desenrolar da trama e dos confrontos — mas, vale ressaltar, caso não desenvolva corretamente a disputa, é capaz apenas de permanecer. Porém, a cada episódio introduzido, são reproduzidos diferentes temas para destacar a importância das dúvidas, dos sentimentos, a procura por respostas, tanto para a amnésia da personagem quanto para a estranha sensação de "não se ver em lugar algum", mas persistir tentando em meio aos obstáculos seguidos. E, sim, claramente as técnicas que carregam consigo a adrenalina são conceitualmente excelentes, no entanto, as que mais encantam e favorecem a hipótese de imersão do jogador durante a gameplay são aquelas que o conduzem à acracia, tibieza e o langor, como retratada uma vez que se encontra com a sua irmã: no início, introduz-se um piano lento que desenvolve a percussão e convém as notas dos instrumentos de cordas, ou seja, violão, guitarra e contrabaixo de forma implacável, romantizando, de fato, o trecho do "reencontro". Por lá, também há uma faixa que faz alusão ao ruído da televisão fora do ar, o qual, antigamente, ficou popular durante a madrugada — resgatando o sentimento nostálgico por algo, alguém ou algum momento.

P E R S O N A G E N S

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As irmãs Brea são demasiadamente parecidas, embora não sejam irmãs biológicas, e sim adotivas, no entanto, isso não muda a afeição que elas têm uma pela outra. Aya é uma gatinha loira de olhos azuis de nacionalidade americana com descendência japonesa, trazendo consigo uma estrutura corporal comum e saudável, além disso, tem quadris e bustos médios, diferente de Eve que é introduzida na obra como uma garotinha inocente com muito apreço pela irmã mais velha. As duas irmãs possuem a mesma tonalidade de cabelo e cor dos olhos, porém, vestem-se diferentemente. Aya opta por calças jeans coladas, um colete de couro negro e botas amarronzadas de cano longo, enquanto a sua irmã caçula usa um vestidinho branco com tons verde-claros e um lacinho que a envolve da mesma coloração há pouco, fora shorts vermelhos e sapatos marrons com meias esbranquiçadas aparentes. Durante o desenrolar da trama, a heroína nos apresenta características de coragem, astúcia e, essencialmente, honestidade. Fora essas qualidades, há cenas em que o jogo destaca o "sentimentalismo" e a necessidade de se isolar da personagem, trabalhando melhor individualmente, acreditando nos seus instintos e se apresentando extremamente perceptível, estratégica e flexível em seu trabalho, adaptando-se a qualquer situação de risco com um certo empenho. Aya e Eve compartilham da mesma habilidade durante o jogo: o próprio Overdive, na qual, após duas almas colidirem, nasceu o poder que transfere a consciência para um receptáculo. Eve é simplesmente uma cópia da detetive quando ainda era criança, seja em estrutura corporal, expressões faciais, penteado de cabelo etc. Basicamente, elas são idênticas e se parecem ainda mais caso comparadas com a versão de Aya em Parasite Eve. Durante os últimos momentos juntas, há uma grande e frustrante despedida entre elas, em que a heroína não consegue trocar seus votos com Kyle enquanto a pequena garotinha suplica para que ela permaneça viva. Sumamente, a obra, em seus únicos segundos de existência de Aya durante a obra, materializa a personalidade forte, decisiva e justa da agente especial em uma conclusão digna para o caso "Time Zero". Tratando-se de Eve, durante o jogo inteiro, ela foi introduzido como uma garotinha perdida que vê através das pessoas, mas não nota a si própria, pois, as suas memórias foram bagunçadas várias vezes. Entretanto, isso proporcionou excelentes interpretações e ângulos para reestabelecer o comportamento de ambas.

T W I S T E D S

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Os Twisted são criaturas com os seus códigos genéticos estranhamente modificados, as quais não possuem uma origem certa, mas são transportadas do abismo até o cenário em que estamos. Podem se locomover rapidamente e têm diferentes formas geradas a partir do conceito principal, nomeadas de "Twisted", no que o próprio presidente-chefe, Hyde Bohr, denota espécies distorcidas. Os Slackers conseguem ser criaturas lerdas e, ao mesmo tempo, ágeis, pois quando é revelado o posicionamento delas, aproxima-se a uma certa distância, dando uma investida considerável que consegue tirar boa parte da vida dela, deixando-a em uma situação desagradável. Possuem a forma similar à de uma pessoa, porém, do torso para cima, não possuem cabeça, somente uma gigantesca garra e uma carcaça parecida com as de artrópodes. Estatisticamente, tanto no modo fácil quanto no modo insano, os dados variam bastante, resistindo bem mais. Os Wads são classificados pelo computador como criaturas fáceis de lidar, pois possuem uma estrutura esférica, planam lentamente quando estão disparando rajadas de energia que diminuem em torno de 20/40 da sua barra de vida. Durante o modo de defesa, assumem a forma semelhante de arraias e locomovem-se velozmente, contudo são facilmente contidas pelas trincheiras militares espalhadas pelo mapa. Os Stinkers são uma variação distorcida das abelhas, cujas são introduzidas em dois tipos: as que atacam aleatoriamente e as que espalham uma parede de veneno nas redondezas, impedindo Aya de avançar; contudo, são fáceis de lidar e os seus golpes são fracos, precisando ser disparado mais de quatro vezes para surtir algum dano. Os Snatcher são introduzidos ao cenário no pé-direito alto de uma estação de metrô e em um lugar repleto de teias. Possuem uma estrutura peculiar, em que há quatro patas conectadas por um "núcleo" e se prendem nas teias, mas caso caiam, direcionam-se à frente de Aya, podendo levá-la para o teto e a finalizar. Também disparam esferas negras que, após perfazer um determinado tempo, manifestam-se e dão um dano absurdamente chato, arremessando-a longe. Os Mudflap possuem características que conotam a aparência de uma lesma, fora sua mobilidade, que inclusive é bem semelhante também, contudo seus ataques não são básicos como os dos monstros anteriores, podendo tirar rapidamente sua vida com a habilidade especial "target", que envolve Aya em "cordões" pretos e drena toda a vitalidade quando a capturam; caso sua alma não for destruída, podem retornar à vida. Os Rover tratam-se de criaturas com forte parentesco aracnoide, porém que se beneficiam do uso dominante de rajadas de eletricidade com uma armadura impenetrável por fuzis, sendo, na verdade, uma armadilha para o esquadrão localizado. Os Roller estrearam a entrada de um dos maiores monstros durante a trama. São criaturas parecidas com artrópodes e aracnídeos, porém tem inúmeras características peculiares enquanto se movimentam na direção de Aya, além disso, atacam em curtas investidas com o rabo. A carcaça delas se assemelha à de um escorpião, mas, diferentemente dessas criaturas comuns, as suas escamas giram como engrenagens. Há seres para diferentes ocasiões, como os Worms, monstrengos semelhantes a minhocas gigantes, que cospem algo parecido com meteoros, cujo único método que a detetive Brea encontrou para destruí-los foi de dentro para fora com o poder de bazucas e tanques. Não há informação relevante a respeito da sua mobilidade, pois são de cenários específicos e não costumam se mexer de forma incomum. No mesmo cenário, os Spitter foram introduzidos como parte do exterior do Grand Babel, responsabilizando-se pela defesa e contra-ataque das naves humanas. Por outro lado, no coração do Babel, há a Queen — criatura que realmente se parece com uma rainha graças a sua estrutura elegantemente simplória, porém repleta de minuciosos traços bem estruturados parecidos com um magnífico vestido branco de tons vermelhos —, que abusa do espaço, da gravidade e dispara energias que a contornam na tentativa de drenar sua alma através da habilidade que se assemelha a um vórtex, que desaparece com tudo que há naquele abismo. Porém, ela não é resistente a dano, fora que podemos detonar determinados veículos para causar algum dano significativo. Observação importante: se o nível de dificuldade for reajustado, todos os monstros conseguem dar trabalho e muitas dessas criaturas que parecem fúteis, na verdade, resistem demais, como os próprios Slackers, que, de 240 de HP, ganham, aproximadamente, 3 mil de vida.

REA PER - HE LIX

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Reaper é uma das criaturas distorcidas com um enorme poder, tanto venenoso quanto de ataque comum — os níveis de dificuldade não ajustam esse monstro —, dando um "one-hit kill", fora que a simples intenção assassina dele é capaz de levantar uma parede de sangue que impede Aya de avançar ou escapar por meios comuns, sendo necessário transferir sua alma para outro receptáculo e se reposicionar. Introduzido como um monstro único, não há outro que a persegue em todo o jogo, sendo considerado um dos mais perigosos e chatos de se lidar, afinal, tampouco a Berserker o derrotou com facilidade, sendo necessário um tempo e muita paciência, principalmente depois que ele morre, porque ele retorna à vida e ainda mais forte. A sua aparência, antes com escamas escuras, assume a coloração vermelha e se torna ainda mais perigoso que da primeira vez, resistindo incrivelmente contra armas de raio. O Helix é uma criatura introduzida em um dos primeiros cenários, entre o episódio de numeração zero e um — no caso, o Sacrifice e o Brave New World —, mas não é um chefe tão imponente quanto os maiorais, pode-se chamá-lo de "professor", pois ele não é tão difícil, porém exige atenção e astúcia. Inicialmente, a única forma de causar algum efeito no monstro é em suas patas, entretanto, não causa dano direto na vida do bicho, a única forma de matar a criatura é por cima. Suas habilidades consistem em longo alcance, sendo assim, ele dispara rajadas de energia poderosíssimas, deixando-a com menos da metade da vida facilmente. A aparência da criatura é estranhamente complexa, assemelhando-se às engrenagens, mas tem uma estrutura corporal extremamente incomum e uma verossimilhança com hexápodes.

H IG H - O NE S

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Emily Jefferson é um dos primeiros chefes relevantes na história que se introduz após a invasão dos distorcidos em um evento fechado de rock-'n'-roll. Durante e após o escândalo, Aya se encontra com uma fonte de energia em volta da mulher a sua frente, que logo identificam pela câmera do sistema Overdrive como Emily Jefferson, mas, na mente da detetive Brea, visualizamos um semblante horroroso cobrindo a face da mulher, seguindo as suas palavras que não pareciam fazer sentido. A princípio, em sua forma humana, Emily Jefferson remonta características dos anos 2000, a qual usa saia curta, meia-calça arrastão, botas de cano médio e colete, ambos na cor preta, mas o que causa um efeito homogêneo em sua vestimenta é a blusa de manga longa de cor vermelha, que destaca o seu cabelo liso ruivo em formato de capacete. Tratando-se de personalidade, durante o diálogo e o confronto, mostrou ter personalidade própria, pedindo-a para lembrar dos detalhes e quem ela realmente é; quando a machucamos, ela afirma sentir dor, mas a mutagenicidade distorce a sua personalidade até não restar nada da sua identidade. Quando ela se transforma em monstro, a a ter um corpo globoso com um mecanismo de defesa "impenetrável" — de longe, a palavra exata para definir, mas digamos que ela se torna intangível, não recebendo sequer dano dos disparos comuns de uma arma, porém, se Aya estabilizar o Overdrive, é possível penetrar sua armadura, mas é necessário usar o Overdrive Kill inúmeras vezes para remover o véu protetor e, assim, fazê-la sentir dano direto da munição. Vale ressaltar que as lesões que a criatura te causa são fatais, além de criar ciclones de lâminas que vão rodopiando a arena inteira e param após serem destruídos por meio de explosões, caso contrário, pegam impulso e se trombam até nos atingir. Não há informações da ligação entre Aya e Emily, mas ela é uma das quatro pessoas que estavam no casamento da moça.

Por outro lado, diretamente da SWAT, Gabrielle Monsigny foi introduzida à obra como parte da força-tarefa e também como o futuro e segundo monstro dos High Ones. Após o caso de Emily Jefferson, conseguiu extrair a vã tentativa de remodelar o espaço-tempo, em que, se morrer, morrerá de qualquer jeito, deixando Aya sem saída. Ela trabalhava junto a Aya na sede do CTI para evitar a catástrofe que assolava a cidade de Manhattan. Com a fama de franco-atiradora da SWAT, mostrou-se útil em diferentes circunstâncias do jogo, principalmente quando salvou a heroína de uma distorção denominada Rover. Ela é vista usando uma jaqueta parka média sob medida da cintura, juntamente de um cachecol de cor rosa, um vestido preto com uma saia plissada média por baixo, um cinto bege, uma meia-calça arrastão e um par de sapatilhas na cor preta. Durante os curtos episódios apresentados, mostrou-se ser alguém cuidadoso e bastante amável; uma das poucas pessoas presentes que se preocupa genuinamente com Aya, isso porque Monsigny a treinou anos atrás para torná-la excelente com rifles de precisão. Ela morreu durante um exercício em grupo em uma das instalações do exército em Leavenworth, onde surgiram as horrendas criaturas que mataram parte do esquadrão. Acontece que Gabrielle faleceu protegendo Aya e, quando ela assume a aparência distorcida de um monstro, é possível identificar uma leve semelhança com vespas, que não é tão loucura, afinal, durante um determinado momento do confronto, ela se liquefaz e se torna um cabatão menor, seguida por outros insetos da mesma espécie. Os poderes do monstro consistem em marcar e disparar um raio precisamente implacável, tornando-se impossível não perder um sequer soldado nessa brincadeira. Para deter o aspecto maligno da moça, foi necessário usar um tanque de guerra e aproximadamente dez pessoas que se dirigiam ao local, que, como anteriormente comentado, é amplo e há poucos lugares para esconder-se, afinal ela não se movimenta no solo, mas paira no ar. Uma das características angustiantes nesse boss é a regeneração absurda de vida, o golpe especial que dispara uma rajada em sua direção, as criaturinhas que te perseguem e o fato de precisar de, aproximadamente, três a quatro tipos de armas. No fim, após o uso do Overdrive Kill em sua alma, é possível ouvir as seguintes palavras de Gabrielle: "Você é doce, sabia? Cuide-se.". Assim, encerra-se o episódio.

Kyle Madigan foi introduzido à obra como o noivo com quem Aya se casaria mais tarde, porém foram surpreendidos pela SWAT, que invadiu a igreja e disparou contra todos que estavam no local, especialmente o noivo, a noiva e o padre, que estavam juntos no mesmo espaço. Inicialmente, ele foi visto usando um terno, calça, paletó e sapatos sociais brancos com uma flor no peito, seu rosto estruturalmente quadrado destaca seu cabelo castanho liso e curto, fora a sua expressão séria e madura. Posteriormente, ele foi apresentado usando um par de botas de couro, uma calça social jeans do modelo bootcut, um sobretudo por cima de um casaco fino cinza e, por baixo, uma camiseta preta. Se prestarmos atenção ao dedo anelar da mão esquerda, ele usa uma aliança prateada do dia do casamento. Anteriormente, ele aparecia em sonhos lúcidos nos quais Aya tanto se questionava. Mais tarde, ele foi apresentado como uma pessoa que tentou estimular a memória dela e, consequentemente, a recordou do nome da irmã caçula que ela adotou. Após um longo diálogo, mostrou-se uma criatura distorcida com uma agilidade inível para derrotá-lo de forma comum, portanto, a mulher decidiu usar os reforçados arranjados pelo exército, usando o piloto e os helicópteros que rodeavam o perímetro aéreo. Por meio dos mísseis teleguiados, foi possível punir o monstro de algum jeito, fora a potente metralhadora, que conseguiu desferir projéteis poderosíssimos que não o deixavam se curar, castigando-o até quando tentava protelar a disputa. A sua aparência lembrava aros, pois dava voltas e sua traseira era o que se assemelha às hélices, semelhante a um polvo com garras de caranguejos, porém faziam parte da boca. Em se tratando dos poderes especiais dessa criatura, o mais chamativo, de longe, é o mobilidade instantânea que o faz ir de um local para outro em um piscar de olhos, mas há outros poderes poderosos, como os discos de sete lâminas, rajadas de energia no formato de uma cruz e os projéteis que nos circundam, sendo impossível desviar deles. Definitivamente, é um dos chefes mais chatos que, assim como Monsigny, também se liquefaz, e regenera metade da vida por meio das órbitas que circulam em torno do corpo principal, o qual se torna inível. Contudo, se destruí-los, é possível derrotá-lo e ouvir as suas últimas palavras, nas quais Kyle disse: "Eu a encontrei... Eternidade está em você".

Hyde Bohr, uma das reviravoltas inimagináveis da trama, apresentado como a face do antiterrorismo misterioso que enfrentavam, era responsável em planejar, liderar e executar ações que levariam à mudança na linha do tempo, tanto para salvar quanto para destruir a humanidade. Entende-se mais tarde que, por trás de toda aquela pesquisa de física quântica e a cadeira extensora de tecnologia espacial e temporal, era, na verdade, um meio de conectar cronologicamente a consciência e a alma através de uma adaptação que faria do líder o autor de uma catástrofe ainda pior e, consequentemente, nomeando a data sagrada para Aya como "Time Zero" — onde tudo se inicia, e também onde tudo termina. A sua aparência é caracterizada em elegância, vestindo um terno e calça sociais da cor branca, também usa uma camisa social slim vermelha que destaca a gravata, o suspensório de calças e os sapatos pretos. Em determinado momento do jogo, quando ele tira seu terno, é possível visualizar órgãos táteis de uma criatura distorcida, semelhante a uma lula, na cor roxa. Durante o confronto, percebe-se que Hyde consegue adaptar os seus braços, pernas e tórax para se "esticarem" milimetricamente pela arena, podendo atingi-la de diferentes formas; além da rápida agilidade, esgueirando-se pelo chão e teletransportando-se — fora os projéteis de energia mortais que consegue eliminar um soldado em um golpe comum. Além dos poderes apresentados, ele consegue transitar entre as duas proporções de corpos, tanto a aparência humana quanto de um monstro, que inclusive se mantém consciente — mas ele se transforma quando Aya decide usar o Overdrive Kill na tentativa de desestruturar a sua cabeça. No fim, ela consegue derrotá-lo durante o confronto mental, afinal o modo Liberation permite esquivar-se quase imediatamente e colocá-lo em maus lençóis quando o acerta. Depois, ela é levada ao "Time Zero", tempo e lugar onde justifica o começo, o fim e os meios usados para alterar — curiosamente, também explica como as distorções acontecem, quem ela realmente é e afirma que ela não é a única com o código genético adaptável com a habilidade de transferir a sua consciência para outra pessoa.

A N Á L I S E

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Muitos fãs da franquia Parasite Eve reclamaram que The 3rd Birthday é totalmente diferente dos jogos anteriores que Aya Brea protagoniza, entretanto, o certo é encará-lo como um jogo novo, no qual Aya é apenas uma coadjuvante que tem o seu corpo tomado pela sua irmã e detona com o antagonista quando voltam no tempo para o "Time Zero", especificamente o dia do casamento de Aya. Por conta dessas reviravoltas imprevisíveis, tornou-se um jogo estranhamente confuso que não é fiel aos jogos anteriores. Parasite Eve retrata os poderes parasitas e o caso dos mitocondriais, além disso, é classificado como um jogo de sobrevivência com elementos de horror, enquanto The 3rd Birthday é categorizado como RPG de ação e tiro em terceira pessoa, focando a única fonte de poder da habilidade Overdrive e das Over Energy. Sobretudo, não há nada que afirme a criação de um terceiro jogo na linha cronológica do literatura de Hideaki Sena, ou seja, desencana da ideia de que é sequência, tampouco ando o banco de dados do computador de Blank, que fornece informações sobre as aventuras de Aya em Parasite Eve. Em se tratando dos gráficos do jogo, muitas vezes é confundível com um filme, inclusive um ator famoso comentou sobre, porque, para um jogo de 2010, tanto os trechos cinematográficos quanto o cenário e os personagens estão ótimos. O sombreamento do jogo é considerável, pois podiam ter trabalhado melhor em vez de um borrão uniforme embaixo dos personagens, mas acredita-se que é em virtude ao clima, visto que pouco presenciamos a luz do Sol, favorecendo o cenário com cores frias que reforçam a ambientação com pouca iluminação, transmitindo, de fato, a emoção de um cenário solitário e apocalíptico. No início, eu não lidei corretamente com a trilha sonora do jogo, mas após o episódio de numeração zero, senti a necessidade, e, cá entre nós, como jogador, me cativou, como se eu estivesse jogando um Hack and Slash, pois a trilha sonora e os grunhidos dos monstros são demasiadamente parecidos com elementos de outros jogos, o que me recordou a sensação de estar jogando no meu PlayStation 2 no ado; o uso dos sintetizadores, conhecidos como outrun, são comumente presentes na franquia Devil May Cry e, às vezes, em Resident Evil. Dito isso, os efeitos sonoros muitas vezes confundem o jogador, como fizeram o favor de replicar o som do caminhar da heroína com as suas botas e diferentes outros trajes. Outros sons movem o jogador, como o som do descarregamento e o recarregamento do pente, fora as acrobacias da protagonista, que após o uso constante acaba cansando-a e, consequentemente, ela começa a aiar cada vez mais. Acolá para o penúltimo episódio, o "Counterattack", presenciamos resquícios do espaço-tempo distorcido quando nos aproximamos de Hyde, tanto visual quanto sonoro. O jogo não apresenta conquistas no Retro Achievements, porém há aquisições pessoais dentro do jogo para que seja 100% concluído, como o desbloqueamento de todo o arsenal, trajes, clipes soltos, diálogos e, particularmente, a busca pelo código genético perfeito, afinal, sabe-se que o DNA da protagonista é capaz de se adaptar ao DNA de um hospedeiro do ado; além dessa apropriação, podemos mudar os pontos fortes de Aya.

C U R I O S I D A D E S

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1. Jensen Ackles, ator de Dean Winchester e Soldier Boy, interpreta Kyle Madigan;

2. O jogo revela referências íntimas para a verdadeira Aya Brea, tanto relacionadas a formação da terceira alteração genética de poder quanto trechos do próprio jogo;

3. O jogo é um sucessor espiritual, ou como chamam: um renascimento conceitual;

4. Parte da comunidade reclamou de "erotismo apelativo" em combate, entretanto, o produtor Yoshinori Kitase negou e acrescentou que queriam desenvolver o realismo em seus próximos jogos: "Quanto mais lutamos, em situações como aquelas, teríamos roupas rasgadas e, consequentemente, inúmeros ferimentos".

E N C E R R A M E N T O

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The 3rd Birthday é um jogo extremamente atraente para a época, fazendo parte do divisor de águas que a PlayStation ou. O seu público comentou que a qualidade gráfica realmente ficou bacana e há inúmeras discussões a seu respeito, tanto construtivas quanto destrutivas, contudo, o ponto forte presenciado em The 3rd Birthday é a trama, que nos surpreende facilmente no fim, revelando a verdadeira heroína e antagonista por trás da catástrofe em Manhattan. Infelizmente, não foi aceito pelo público fã de Parasite Eve, pois foge da categorização horror survival e abraça teorias da física quântica — em vez das mitocôndrias, ela utiliza o Overdrive, habilidade na qual retrata a transferência de uma consciência para outro corpo, tornando a trama bastante confusa, pois as explicações proporcionadas dentro do jogo são bastante complexas, com personagens morrendo e voltando à vida. Particularmente, o método abordado para divulgar o jogo foi espremendo a verossimilhança da franquia Parasite Eve e a identidade da heroína, juntamente da sua personalidade sisuda e valorosa, que realça bem os traços da conduta policial da nossa loirinha. As criaturas apresentadas durante a gameplay também merecem atenção especial, pois, naquele cenário apocalíptico, foram introduzidos 14 tipos, cada um mais problemático que o outro. Curiosamente, além do usual, há a possibilidade de vasculhar cada cômodo da planta do edifício, onde nossas missões são atualizadas e podemos aprimorar nosso equipamento, o vestiário, lugar para modificar o DNA, fora as opções fornecidas por atalho do próprio computador: banco de informações, salvar o progresso e sair.

SUPERFLY 『EYES ON ME』Music Video

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Todos têm medo destes olhos que podem ver através da sua alma, mas eu sei que esses olhos pertencem a uma menina perdida que ficou para trás. Então, eu decidi uma coisa: proteger Aya a todo custo.

— Gabrielle Monsigny

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